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Governo coibir 'supersalários' com novo teto do funcionalismo

Informação foi adiantada pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron

Publicado sábado, 20 de abril de 2024 às 16:18 h | Atualizado em 20/04/2024, 16:49 | Autor: Da Redação
Texto, que seguirá para análise do plenário, turbina o salário de juízes e promotores
Texto, que seguirá para análise do plenário, turbina o salário de juízes e promotores -

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, adiantou que o governo continuará com a agenda de cortes de gastos públicos com foco no "andar de cima", ou seja, vai tratar da regulamentação do teto do funcionalismo, para coibir "supersalários" dos servidores públicos.

Em entrevista ao g1 e à TV Globo, o secretário disse que o governo também vai rever "penduricalhos".

"O ministro [Fernando Haddad, da Fazenda] já comentou que está super aberto a uma discussão pelo lado da despesa. Vamos começar, para dar o exemplo, pelo andar de cima. Vamos discutir penduricalhos, a regulamentação de teto de funcionalismo. Tudo tem que ser reavaliado e discutido. Qual o objetivo da política, se ela cumpre seu objetivo, e se cumpre de forma eficiente", afirmou.

A conversa ocorre em meio à aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o reajuste salarial de 5% a cada cinco anos de serviço, para membros do Judiciário e do Ministério Público.

O texto, que seguirá para análise do plenário, turbina o salário de juízes e promotores até o limite de 35% da remuneração do servidor.

O impacto dos benefícios previstos na proposta pode chegar a R$ 42 bilhões por ano, conforme indica um estudo.

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