CRISE
Rede de supermercados fecha 25 lojas e demite 700 funcionários
Setor alimentício enfrenta prejuízos financeiros com alta nos preços dos alimentos
Por Azure Araujo

A alta nos preços dos alimentos tem atingido além da população, diferentes setores do mercado. É o caso da rede de supermercados Alcampo que anunciou o encerramento das atividades na Espanha.
O setor alimentício ganhou tons dramáticos nos últimos anos, a empresa fez o anúncio após apresentar ter enfrentado alguns prejuízos financeiros.
Fechamento das unidades
Em um primeiro momento, os acionistas anunciaram o fechamento de 25 lojas, acarretando em 710 funcionários desempregados.
Pertencente ao grupo francês Auchan, a rede adotou a postura de dispensar os funcionários para que a reestruturação econômica seja atingida a médio prazo.
Ao todo, o empreendimento em território espanhol foi reduzido a 15 hipermercados. A ação emergencial coloca em evidência a crise que assola o mercado, bem como as consequências ao não gerar empregos.
Impactos na economia espanhola
A título de compreensão, 3% da força de trabalho da Espanha foi demitida com o encerramento das dezenas de supermercados.
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Para não ter que comprometer ainda mais o projeto, a Alcampo estuda modernizar mais de 60 estabelecimentos e abrir ambientes menores.
Alternativas
Para não ter que comprometer ainda mais o projeto, a Alcampo estuda modernizar mais de 60 estabelecimentos e abrir ambientes menores.
Além disso, a presença no digital não está descartada, já que os deliverys ganharam força no dia a dia.
Análise do mercado
Ainda que seja conceituado, o campo alimentício mostra uma sucessão de erros, acarretando no descenso na Espanha.
De acordo com especialistas, a falta de créditos é colocada na conta de modelos ultrapassados na hora de atrair a clientela. Além disso, a pouca exploração do e-commerce resulta na rotatividade, quase que nula, de novos compradores.
Táticas das redes de supermercados
Os varejistas estão adotando diversas técnicas, a fim de evitar o colapso total. O intuito é evitar a falência, motivo que coloca em primeiro plano a redução de lojas pouco lucrativas e aposta em formatos menores e mais ágeis.
Durante esse período de intervalo, os investimentos em programas de fidelidade têm ganhado força.
Negociações
Diante da redução das lojas, empresários estão negociando acordos com os trabalhadores, onde alguns recebem a oportunidade de transferência interna.
Por fim, para acelerar a inovação em meio à concorrência, parcerias estratégicas com fornecedores e startups são vistas como imprescindíveis.
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