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25/07/2024 às 6:23 • Atualizada em 25/07/2024 às 8:08 - há XX semanas | Autor: AFP

ECONOMIA

Super-ricos acumulam mais de US$ 40 tri da riqueza gerada em 10 anos

Em contrapartida, a classe nunca pagou tão poucos impostos, conforme indicou a Oxfam

Comunicado ocorre antes da abertura da cúpula de ministros das Finanças das maiores economias avançadas e emergentes no Rio de Janeiro.
Comunicado ocorre antes da abertura da cúpula de ministros das Finanças das maiores economias avançadas e emergentes no Rio de Janeiro. -

O 1% mais rico do mundo aumentou sua fortuna em US$ 42 trilhões em dez anos, mas nunca pagou tão poucos impostos, assinalou nesta quinta-feira (25, noite de quarta em Brasília) a Oxfam, antes da reunião do G20 que discutirá uma taxa global aos bilionários.

A faixa mais abastada da população mundial "acumulou 42 trilhões de dólares [R$ 236,6 trilhões, na cotação atual] da nova riqueza gerada na última década", afirmou em comunicado a ONG, antes da abertura da cúpula de ministros das Finanças das maiores economias avançadas e emergentes no Rio de Janeiro.

Leia mais
>> Taxação de super-ricos, uma das prioridades do Brasil, avança no G20

A agenda do encontro de dois dias inclui a proposta de um imposto global aos super-ricos, defendida por Brasil, Colômbia, Espanha, França, África do Sul e União Africana, mas rejeitada pelos Estados Unidos.

O Brasil, que exerce a presidência anual do G20, alçou o imposto global aos bilionários como uma de suas prioridades.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinalou nesta quarta-feira que "os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos impostos do que a classe trabalhadora".

Seu ministro de Fazenda, Fernando Haddad, havia afirmado em fevereiro que, "apesar dos avanços recentes, é um fato inquestionável que os bilionários do mundo continuam evadindo nossos sistemas tributários por meio de uma série de estratégias".

Layla Yakoub, responsável da campanha "Justiça Fiscal e Desigualdades" da Oxfam França, citada no comunicado, ressalta que "a dinâmica para aumentar os impostos para os ultra-ricos é inegável" e que "esta semana é a primeira prova de fogo real para os governos do G20" nesse tema.

Mas a pergunta é se os governos terão "vontade política de estabelecer um padrão global que dê prioridade às necessidades da maioria sobre a sede de lucro de uma elite de bilionários minoritários".

Segundo a Oxfam, "a proporção dos rendimentos do 1% mais rico nos países do G20 aumentou 45% nas últimas quatro décadas, enquanto as taxas de impostos mais elevadas sobre seus rendimentos foram reduzidas em aproximadamente um terço".

"Em escala global, os impostos cobrados dos bilionários equivalem a menos de 0,5% de suas riquezas", acrescenta, com base em dados do Observatório Fiscal da União Europeia.

"Suas fortunas cresceram em média 7,1% por ano durante as últimas quatro décadas e seria necessário um imposto sobre o patrimônio líquido anual de pelo menos 8% para reduzir a riqueza extrema dos bilionários", aponta.

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