EDUCAÇÃO
Professor e aluna da Bahia são finalistas do Prêmio Cidadania Digital
Professor Reginaldo Silva já orientou aluna premiada no Concurso Cultural Jovem Jornalista 2024, do Programa A TARDE Educação
Por Redação
![Professor Reginaldo Silva](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Professor-e-aluna-da-Bahia-sao-finalistas-do-Premi0130623800202502061814-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FProfessor-e-aluna-da-Bahia-sao-finalistas-do-Premi0130623800202502061814.jpg%3Fxid%3D6547515%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1738950662&xid=6547515)
O professor Reginaldo Silva Araújo e a estudante Poliana Fraga, do Colégio Estadual do Campo Filinto Justiniano Bastos, no município de Seabra, na Chapada Diamantina, são os únicos baianos entre os finalistas do Prêmio Cidadania Digital em Ação, promovido pela Safernet Brasil, em parceria com o Governo do Reino Unido.
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A iniciativa, que reconhece educadores inovadores no ensino sobre o uso responsável da internet, divulgará o resultado no Dia Mundial da Internet Segura, na próxima terça-feira, 11, durante um evento em São Paulo.
O projeto finalista, desenvolvido pelo professor com a participação da aluna Poliana Fraga, que desenvolveu os jogos “Games transformadores: unindo mundos éticos-raciais e cidadãos”, foi incluído na programação do “Café das Origens”, uma iniciativa da gestão escolar do Filinto Justiniano Batista.
O trabalho busca promover o resgate das ancestralidades negras e indígenas dos estudantes. A proposta rendeu reflexões que foram transformadas em um e-book intitulado “Comunicação inteligente: navegando nas redes sociais e nos jogos com responsabilidade”, com informações sobre o uso ético da tecnologia.
A estudante Poliana Fraga avalia sua participação como uma oportunidade de autoconhecimento.
“Consegui ir além e me desafiar. O que mais me marcou não foram apenas os conhecimentos adquiridos, mas saber que sou capaz de tudo aquilo que me proponho a fazer. Este projeto, desenvolvido com o professor, é um canto de ancestralidade, em que os alunos, em sua maioria vindos de comunidades quilombolas, indígenas ou descendentes desses povos, têm a chance de conhecer suas origens e de se conhecerem. Também nos possibilitou uma análise mais profunda sobre esses significados e ampliou nosso conhecimento”, disse.
O professor Reginaldo Silva ressalta que os jogos criados pelos estudantes são analógicos, justamente como um contraponto com o tempo exacerbado de tela que os jovens têm ficado ultimamente nos celulares.
“Além disso, utilizamos materiais recicláveis sempre que possível, com o foco na sustentabilidade”, complementa.
![Deane Souza Mendes, 2º lugar na categoria Artigo e Opinião, ao lado do assessor especial da SEC, Manoel Calazans](https://cdn.atarde.com.br/img/inline/1300000/724x0/Professor-e-aluna-da-Bahia-sao-finalistas-do-Premi0130623800202502061814-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2Finline%2F1300000%2FProfessor-e-aluna-da-Bahia-sao-finalistas-do-Premi0130623800202502061814.jpg%3Fxid%3D6547518&xid=6547518)
Em 2024, o professor Reginaldo e Deane Mendes, estudante do Colégio Estadual do Campo Filinto Justiniano Bastos, foram reconhecidos no Concurso Cultural Jovem Jornalista, promovido pelo Programa A TARDE Educação, do Grupo A Tarde.
Inspirada pelas atividades da disciplina, Deane conquistou o segundo lugar na categoria Artigo de Opinião com um texto sobre o tema "Sou digital, mas minha inteligência não é artificial".
Como professor orientador, Reginaldo disse que fica feliz que suas aulas estejam gerando bons frutos e ampliando o uso crítico e responsável da internet, das redes sociais e das ferramentas de inteligência artificial.
Com apoio da Secretaria da Educação do Estado (SEC) e da coordenação pedagógica da unidade escolar, o docente implementou a disciplina Cidadania Digital, engajando estudantes do Ensino Médio em temas como segurança on-line, combate ao racismo, inclusão digital e inteligência artificial. A iniciativa fortalece a formação cidadã e o protagonismo juvenil, preparando os alunos para os desafios do mundo digital.
“O sucesso da disciplina está na forma dinâmica como trabalhamos os conteúdos, sempre conectados à realidade dos jovens. Eles se sentem representados e entendem a importância da cidadania digital”, afirma o professor.
Ele destaca, ainda, que a própria metodologia ativa favorece o engajamento dos estudantes. “Eles se tornam o centro de seus aprendizados, a partir de debates, quizzes e construções de jogos, entre outros”, finaliza.
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