EDUCAÇÃO
Projeto "Bonecas Pretas" resgata as histórias de mulheres negras
O projeto é uma ação do Villa Global Education, desenvolvido com o objetivo de enriquecer a educação e promover a representatividade negra no ensino
Por Redação
A iniciativa "Bonecas Pretas", é um projeto que busca dar visibilidade a mulheres negras cujas histórias foram apagadas ou esquecidas pela história oficial. O projeto surge com objetivo de mudar essa realidade e oferecer um novo olhar sobre a formação da sociedade brasileira que raramente aborda a trajetória de mulheres nas escolas.
Idealizado pela Profª Daniela Torres, o projeto nasceu da constatação de que as histórias de mulheres negras são escassas nos materiais pedagógicos. Para preencher essa lacuna, a equipe do Villa Global Education se dedicou a pesquisar e resgatar a memória de mulheres negras que, ao longo da história, tiveram um impacto profundo, mas raramente são mencionadas nos livros didáticos.
As figuras inspiradoras foram apresentadas aos alunos em seminários e agora são representadas por bonecas, cujas caixas trazem relatos de suas trajetórias. Segundo Daniela Torres, “cada boneca não é apenas um brinquedo, mas um veículo de história, trazendo consigo uma narrativa de resistência, talento e importância histórica”.
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O impacto do projeto vai além das salas de aula do Villa Global Education. No dia 26 de novembro, a iniciativa fará uma visita ao quilombo em Cachoeira, onde serão realizadas atividades culturais e educativas.
Durante a visita, as bonecas serão doadas a uma escola municipal quilombola, para ampliar o alcance da iniciativa e permitir que mais crianças tenham acesso a essas histórias de superação e força.
“Para esses alunos, o contato com essas figuras será uma chance única de se reconhecer nas histórias que moldaram o Brasil e de se inspirar em trajetórias poderosas”, complementa a professora.
Além de um projeto educativo, "Bonecas Pretas", é “um convite para que toda a sociedade repense o que é ensinado nas escolas. Mais do que apenas resgatar a memória dessas mulheres, ele propõe uma nova forma de contar a história do Brasil, uma forma que inclua e valorize todas as vozes”, conclui Daniela Torres.
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