ELEIÇÕES
Bruno Reis nega falha em modelo da antiga concessão da CSN
Rompimento com a CSN foi realizado em 2021, após identificação de crises financeiras
Por Da Redação
O candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), negou nesta terça-feira, 17, que houve falha no modelo de concessão da frota de ônibus, firmado com a antiga Concessionária Salvador Norte (CSN), que teve o contrato rompido em 2021. Primeiro sabatinado pelo A TARDE Eleições, o postulante explicou como funcionava o modelo.
“Não foi um fracasso. Tinha 40 anos que eles rodavam sem qualquer contrato regulamentado. Eles tinham que pagar uma outorga de R$ 200 mil por ano. [...]. Hoje, a única obrigação que os concessionários têm é trocar a frota 10% ao ano”, disse Reis.
Na ocasião, Bruno Reis afirmou que, atualmente, as empresas que administram os ônibus na cidade é isenta de cobranças, a exemplo do ICMS, ISS e multas. Ele ainda afirmou que, caso eleito, não deve reformular o contrato com as concessionárias.
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Durante a conversa, Reis ainda citou como um dos problemas do transporte público de rodas em Salvador deve-se a repartição da tarifa com o metrô, custeado pelo governo da Bahia.
"Um dos maiores problemas é a repartição da tarifa com o metrô. Porque garante o risco de demanda e o déficit de liquidação. [...]", contou.
A Prefeitura de Salvador encerrou o contrato com a CSN em 2021, devido às crises financeiras, e assumiu o comando da gestão das concessionárias.
Durante os nove meses de intervenção, a administração municipal fez um estudo e o relatório demonstrou que a CSN possuía uma frota sucateada, condições precárias de trabalho e uma dívida total de R$516 milhões, distribuídas da seguinte maneira: rescisões e processos trabalhistas (R$125 milhões), tributos e outros (R$154 milhões), dívidas com o município (R$172 milhões), passivo com fornecedores (R$40 milhões), passivo com bancos (R$25 milhões).
Assista entrevista na íntegra
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