NÃO DEU
Nenhum dos 48 candidatos detidos no 8 de janeiro foi eleito
Apesar da derrota, 25 pretendentes têm chances de ocupar o pretenso cargo
Por Da Redação
Os candidatos que tiveram algum envolvimento, e posteriormente, foram presos, por participação nos atos golpistas do 8 de janeiro não conseguiram se eleger no último domingo, 6, quando o pleito foi decidido. Ao todo, 48 dos 1.406 presos postularam um cargo eletivo.
Apesar da derrota, 25 pretendentes têm chances de ocupar o pretenso cargo, visto que eles conquistaram a posição de suplente na vereança. O suplente assume o cargo, em caso de substituição do eleito, seja em casos de doença, morte ou quando se licencia para exercer outro cargo, a exemplo de secretárias.
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De acordo com o levantamento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo, dois concorreram a prefeito, um a vice-prefeito, e 45 a vereador em 43 cidades brasileiras. Até então, Salvador não integra a lista dos candidatos.
Eles fazem parte do grupo que foi detido em Brasília após ações de vandalismo nos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF (Supremo Tribunal Federal).
Saiba quem são os candidatos
Candidata a prefeita de Mogi das Cruzes (SP), Professora Sheila Mantovanni (Mobiliza) teve 0,66% dos votos da cidade. Já Fabiano Silva (DC), que se lançou para comandar Itajaí (SC), 0,26%.
Três candidatos não chegaram a ter os nomes exibidos na urna, porque foram considerados inaptos antes da votação, a exemplo de Marcos Felipe Bastos (PL), candidato a vice-prefeito de São Mateus (ES).
Nesse sentido, o candidato David Michel Mauricio (PL), que usou "patriota preso" como nome de urna ao cargo de vereador em Paranaguá (PR). Michely Paiva (Podemos), em Limeira (SP), também teve a candidatura à Câmara indeferida.
O partido com a maior parcela de postulantes nesse grupo (16) foi o PL de Jair Bolsonaro, segundo informações do periódico. Os demais saíram por partidos de direita como Republicanos, PP e Novo, nanicos como o DC, PMB e Mobiliza e até mesmo legendas da base do governo Lula (PT), caso do União Brasil e do MDB.
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