CASO DE JUSTIÇA
Gusttavo Lima toma decisão em caso das bets: "Não houve"
Cantor teve bens de R$ 20 milhões bloqueados na Operação Integration
Por Da Redação
O cantor Gusttavo Lima, por meio da sua defesa, se manifestou ao Portal A TARDE sobre o bloqueio dos bens enfrentado pelo artista. A decisão, que inclui imóveis, embarcações e um jato modelo Cessna Aircraft 560 XLS, no valor total de R$ 20 milhões, ocorreu no contexto da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais, como o jogo do bicho, apostas esportivas e cassinos online.
Nesta sexta-feira, 18, a juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, negou pela segunda vez o desbloqueio dos bens da Balada Eventos, empresa de Gusttavo Lima.
>> Deolane Bezerra sofre acusação grave semanas após deixar a prisão
>> CPI das Apostas: Deolane pede ao STF para não ser obrigada a depor
>> Gusttavo Lima apela a fãs por dinheiro após contas bloqueadas: "Aceito"
Os advogados de Gusttavo Lima argumentaram que os bens da Balada Eventos foram adquiridos legalmente, com recursos do próprio caixa da empresa, e que não há evidências que apontem irregularidades nas operações financeiras da companhia. A defesa também lembrou que o próprio MPPE indicou a falta de indícios de lavagem de dinheiro nas transações investigadas.
No entanto, a juíza Andréa Calado afirmou que a defesa não apresentou fatos novos que justificassem a liberação dos bens e destacou "fortes indícios" de que tanto a empresa quanto o cantor estão envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro. A magistrada manteve as restrições patrimoniais com base nessas suspeitas, e também rejeitou o pedido de transferência do caso para a Justiça da Paraíba, feito pelo MPPE.
Decisão da defesa
A defesa de Gusttavo Lima já indicou que vai recorrer da decisão, mantendo a argumentação de que as condutas do cantor não configuram crimes e de que o patrimônio bloqueado foi adquirido de maneira legítima. Enquanto isso, o bloqueio dos bens da Balada Eventos permanece.
Veja nota completa da assessoria
A Defesa de Gusttavo Lima reitera que o Ministério Público de Pernambuco, em dois pareceres distintos, argumentou que não houve crimes nas condutas analisadas pelos promotores. E esta foi a mesma conclusão do Tribunal de Justiça do Estado, ao julgar o Habeas Corpus que já foi concedido liminarmente ao cantor. Desse modo, a defesa irá recorrer da decisão de primeira instância.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes