POLÊMICA
Web aponta indireta de Daniela a Claudia: "Os bolhas têm medo de macumba?"
Em vídeo, Daniela Mercury parece provocar os fãs de Claudia Leitte
Por Redação
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Um vídeo em que Daniela Mercury supostamente dá uma alfinetada em Claudia Leitte voltou a viralizar nas redes sociais. Nas imagens, a cantora parece provocar os fãs da loira, conhecidos como ‘bolhas’.
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“Olha o terreiro! Os bolhas têm medo de macumba? Vumbora! Tudo batizado!”, brincou Daniela.
De imediato, os internautas associaram a fala a Claudia Leitte. “Os Bolhas tem medo de Macumba? Berro”, escreveu um usuário do X (antigo Twitter).
Assista ao vídeo:
Os #Bolhas tem medo de Macumba ? Berro kkkkkkkkkkkkkkkkk #ClaudiaLeitte #DanielaMercury ❤️❤️🎶 pic.twitter.com/JEGeO61WNu
— Domero Paiva 😇 (@DomeroPaiiva) January 29, 2018
Mudança em letra de música
Em dezembro, a Claudia Leitte mudou, mais uma vez, a letra da música ‘Caranguejo’. Ela trocou a palavra “Yemanjá” para “Yeshuá”, que quer dizer “salvar” em hebraico e tem outras variações: Yeshuah, com H no final, que significa “salvação”, e Yehoshua, que vem a ser “Deus salva”.
Em vídeos que viralizaram nas redes sociais, a artista aparece cantando “Eu canto meu Rei Yeshua” ao invés de “Saudando a rainha Yemanjá”, como já fez em outros shows
Devido à mudança na letra, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) decidiu instaurar um inquérito para apurar um possível ato de racismo religioso cometido pela artista. A última atualização desse caso aconteceu nessa terça-feira, 14, quando o órgão anunciou a decisão em converter a denúncia contra a artista em Procedimento Administrativo.
Em nota, o órgão informou que a intenção é para a contribuição na produção de informações técnicas relacionadas ao caso. “A finalidade é contribuir na produção de elementos de informação, notadamente técnicos, bem como na adoção de outras medidas extrajudiciais, em apoio à Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa”, sinalizou o texto.
O promotor de Justiça Alan Cedraz Carneiro Santiago ainda afirmou que o inquérito foi “instaurado com o objetivo de apurar eventual responsabilidade civil em decorrência de suposto ato de violação à honra e à dignidade de afrorreligiosos, bem como de lesão a bem cultural especialmente protegido”.
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