PROFESSOR TRICOLOR
"Ceni ainda vai assumir a Seleção", opina comentarista da Globo
O treinador do Bahia foi apontado como futuro técnico da Canarinha junto com Filipe Luís, do Flamengo

Por Marina Branco

O trabalho de Rogério Ceni no comando do Bahia mudou o funcionamento e o patamar do clube, recebendo elogios de todos os lados não apenas pela recuperação da equipe que em 2023 lutava para não ser rebaixada, mas também pela postura e maturidade do treinador.
Aos poucos, os elogios se tornam previsões, e as feitas para Ceni vão cada vez mais além. No programa Seleção SporTv, chegou a ser comentada a possibilidade de ter Ceni à frente da Seleção Brasileira no futuro.
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"Ainda vai assumir o São Paulo, né? Eu tenho uma opinião que ele ainda vai assumir a seleção um dia", iniciou o analista, antes de reforçar a confiança no crescimento profissional do ex-goleiro.
"Eu acho que é o caminho natural. Se ele continuar nessa crescente de trabalho, é um cara muito correto", comentou Grafite, ex-atacante e comentarista. "Ele e o Filipe (Luís, do Flamengo) são treinadores que eu vejo assim, pós-Ancelotti, com condição de assumir", completou o apresentador André Rizek.
O comentário surgiu em um debate sobre os técnicos brasileiros com maior potencial para suceder Carlo Ancelotti, atual treinador da Seleção. O nome de Ceni foi citado não apenas por sua trajetória como ídolo do São Paulo, mas pela evolução recente no Bahia - especialmente pela forma como tem lidado com a pressão e reconhecido as dificuldades do próprio trabalho.
Transparência e autocrítica
Na análise do comentarista, o diferencial de Ceni tem sido a sinceridade ao falar sobre os pontos fracos do time. "Ele assume os pontos fracos. 'Bahia não joga bem fora de casa, tô tentando ajustar isso'. E é difícil treinador assumir isso na frente das câmeras, de todo mundo", elogiou Grafite.
Aos 51 anos, Ceni vive no Bahia um momento de afirmação. Após passagens marcantes por São Paulo, Flamengo, Fortaleza e Cruzeiro, o técnico assumiu o Esquadrão em setembro de 2023 e, desde então, implementou uma filosofia de jogo que valoriza posse de bola e intensidade ofensiva.
Sob seu comando, o Bahia saiu da briga contra o rebaixamento e se firmou no topo da tabela, voltando à Libertadores após 36 anos longe da maior competição internacional da América e concorrendo a uma vaga direta para a edição de 2026.
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