ESCÂNDALOS DAS APOSTAS
CPI não localiza Bauermann, que recorre ao STF para evitar depoimento
Convocação do zagueiro santista para depor foi discutida e aprovada na terça-feira passada
Por Da Redação
A CPI das Apostas está buscando convocar o zagueiro Eduardo Bauermann do Santos, e o volante Romário, ex-Vila Nova, para prestar depoimento na reunião desta terça-feira, 13. No entanto, o jogador do Santos, através da sua defesa, está solicitando ao Superior Tribunal Federal (STF) que não seja obrigado a depor diante dos deputados.
Nesta segunda-feira, 12, os nomes de Bauermann e Romário constavam na lista de depoentes da reunião extraordinária de terça, 13, mas foi destacado que os dois não haviam sido encontrados. A convocação deles e de outras aproximadamente 40 pessoas para prestarem depoimento foi discutida e aprovada. Inicialmente, a secretaria-executiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), tentou entrar em contato com eles através dos endereços e telefones disponíveis na base de dados da Câmara, porém não obteve sucesso. Além disso, apesar das votações da CPI serem públicas, Bauermann e Romário, ou seus advogados, não entraram em contato com a Câmara para se colocarem à disposição.
No caso de Bauermann, sua defesa entrou com um habeas corpus no STF na última sexta-feira, 9, solicitando que ele não seja obrigado a depor, alegando que o caso já está sendo investigado pela Justiça de Goiás. Nesta segunda-feira, o pedido foi encaminhado ao relator André Mendonça.
Segundo a secretaria da CPI, o próximo passo será acionar a Polícia Legislativa (Depol) para que, se necessário, eles possam acionar a Polícia Federal e conduzir os dois depoentes coercitivamente à CPI. No entanto, essa opção só será considerada após o início da reunião na qual eles são aguardados, na terça-feira. Como convocados, eles não têm o direito de recusar comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito.
Essa será a segunda reunião da CPI com depoimentos, após a primeira ter contado com a presença do presidente do Vila Nova, que denunciou o esquema de manipulação de resultados, e dois representantes do Ministério Público de Goiás.
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