DEIXANDO A DESEJAR
Em momentos decisivos, Bahia desaponta torcida na Fonte Nova
Esquadrão tropeçou em momentos importantes na temporada
Por Clara Oliveira | Portal Massa! e da Redação Portal A TARDE
O desempenho do Bahia em jogos na Arena Fonte Nova é extremamente promissor. Sob o comando de Rogério Ceni, o time tem proporcionado espetáculos dentro de campo quando joga em casa, apesar de carregar a frustração de alguns empates decisivos.
Considerando o último jogo do Bahia no ano passado, uma vitória de 4 a 1 contra o Atlético Mineiro na Arena Fonte Nova, Rogério Ceni acumula uma invencibilidade de 17 jogos. Nesse período, foram 15 vitórias e apenas dois empates. Embora os números sejam impressionantes, a realidade apresenta desafios.
Os dois empates do Esquadrão de Aço na Fonte Nova desde então custaram caro: a perda do título do Campeonato Baiano para o Vitória e a eliminação na semifinal da Copa do Nordeste para o CRB.
Na final do Baianão, o Bahia precisava vencer por dois gols de diferença para conquistar o estadual ou por um gol para levar a decisão para os pênaltis. No entanto, o Tricolor terminou como vice-campeão após empatar em 1 a 1.
A recente eliminação na Copa do Nordeste ainda ressoa na mente dos torcedores tricolores. Em outra oportunidade crucial, o Bahia não conseguiu evitar o deslize em casa. No domingo, 26, o Esquadrão empatou em 0 a 0 com o CRB e acabou eliminado da competição após perder nos pênaltis.
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Doloroso
Para Rogério Ceni, é doloroso perder em momentos tão decisivos, mas é necessário continuar trabalhando. “Os jogos mais importantes são sempre os próximos. Muitas vezes a gente venceu. São 17 jogos, com 15 triunfos e dois empates, na Fonte Nova. Uma marca que acho que não é tão costumeira para o clube. Mas é sempre doloroso quando você perde uma final, ou é eliminado. Temos que continuar trabalhando. Não conheço outra receita”, declarou o treinador.
Ainda segundo o técnico do Esquadrão, o time continuou tentando alcançar o triunfo no jogo que ocasionou a eliminação contra o CRB, mas as tentativas foram em vão.
“Acho que hoje [domingo, 26] jogamos como fizemos em outros jogos do Brasileiro, tentamos, fizemos trocas no ataque. O estilo de jogo é sempre para frente, tentando vencer. Infelizmente a trave atrapalha, o goleiro adversário faz grandes defesas, mas nós criamos as chances”, pontuou.
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