POLÊMICA
Assista: Paulo Carneiro revela ter "comprado" desembargador no RJ
Ex-presidente do Vitória ainda assumiu ter manipulado exame antidoping
Por Da Redação
O ex-presidente do Vitória, Paulo Carneiro, fez declarações polêmicas na noite desta terça-feira, 25, durante uma live no canal Zona Mista, no Youtube. Ele admitiu ter comprado um desembargador para garantir que o Campeonato do Nordeste de 2003 fosse realizado. Na ocasião, o Rubro-Negro venceu a competição, superando o Fluminense de Feira na decisão. A transmissão foi retirada do ar momentos após a repercussão.
Conhecido por seu temperamento explosivo e postura ríspida, o ex-gestor revelou detalhes que, rapidamente, viralizaram na internet. “O presidente do Fortaleza saiu, o do Santa Cruz e o do Náutico saíram para poder enfraquecer e dizer que não ia ter campeonato porque os quatro saíram, mas eles que armaram. Aí nós fizemos o campeonato que a gente ganhou até do Fluminense de Feira, em 2003. Aí eu entrei com uma ação contra a CBF e contra Globo, peguei um advogado no Rio, meu amigo Pedro Paulo Magalhães e eu comprei um desembargador no Rio”, relatou.
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Além dessa revelação, Carneiro confessou um ato ainda mais controverso ocorrido no final da década de 90, quando trocou a urina do jogador Matuzalém para manipular o exame antidoping. “Eu queria pegar era Matuzalém, porque o cínico era Matuzalém, sabe? Eu não estava preocupado com o Preto, que eu dei uma ‘saculejada’, ele bateu no sofá e eu subi a escada atrás de Matuzalém, que o cínico era Matuzalém, o vagabundo. Eu já troquei até a urina para salvar o doping dele, que ele era maconheiro”, contou Paulo Carneiro sobre o jogador, que depois fez carreira na Europa e se aposentou na Itália.
Paulo Carneiro assumiu a presidência do Vitória pela primeira vez em 1991 e ficou no cargo até 2005, quando o clube foi rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro pela primeira vez. Após sua passagem inicial pelo Vitória, Carneiro atuou como diretor de futebol no maior rival, o Bahia, em 2008, e no Athletico-PR, em 2015. Em 2019, ele voltou à presidência do Vitória após vencer as eleições, mas foi afastado em 2021 por gestão temerária e irregularidades. No ano seguinte, foi destituído do cargo.
Assista o vídeo com o relato de Paulo Carneiro:
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