ATAQUE
Ataque de torcedores do Palmeiras contra cruzeirenses gera punições
Uma pessoa foi morta e 17 ficaram feridas em confronto no último domingo, 27
Após o ataque de torcedores do Palmeiras contra cruzeirenses que resultou na morte de uma pessoa e 17 feridos, no último domingo, 27, o Ministério Público conduz a investigação do caso.
O confronto aconteceu na Rodovia Fernão Dias, próximo à saída para Mairiporã (SP), um dos ônibus com torcedores do clube mineiro foi incendiado e outro danificado, de acordo com relatos de testemunhas à Polícia Rodoviária Federal.
O Palmeiras não deverá receber maiores sanções no âmbito desportivo, como a perda do mando de campo ou partidas sem público. Já que segundo o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) é estabelecido que o clube é responsável apenas pelos atos de seus torcedores que ocorrem dentro do estádio e nas imediações durante os dias de jogo.
A Federação Paulista de Futebol (FPF), responsável por administrar o futebol no estado, afirmou em nota que espera punição severa para os envolvidos. Já a Federação Mineira repudiou os atos de violência e aguarda desdobramentos da investigação.
Procurado pelo site LANCE!, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afirmou que cabe ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva aplicar eventuais punições, já que a organização só possui ingerência nas ações que ocorrem dentro dos estádios das competições que a instituição organiza.
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A torcida organizada do Palmeiras, Mancha Verde, em comunicado, negou envolvimento no ataque contra torcedores do Cruzeiro e repudiou o ataque.
De acordo com a PRF, ninguém foi preso.
Em setembro de 2022, integrantes da Máfia Azul (organizada do Cruzeiro), se envolveram em uma confusão com torcedores do Palmeiras, na mesma rodovia, na altura de Carmópolis (MG). Na época, circularam vídeos de cruzeirenses agredindo inclusive Jorge Luis, presidente da Mancha Verde.
O clube paulista, Palmeiras repudiou também o ataque em nota, “Que os fatos sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes e os criminosos, punidos com rigor”, concluiu.
De acordo com o Estatuto do Torcedor, os envolvidos no confronto podem ser autuados pelos atos de vandalismo em estádios de futebol e receber até dois anos de reclusão. A punição, no entanto, pode ser agravada quando praticada fora dos espaços destinados à realização das partidas.
A lei ainda prevê um ano de reclusão para os envolvidos em brigas sem feridos, além de cinco anos para casos com feridos. Nos casos que envolvem lesões corporais graves ou homicídios, podem gerar até 20 anos de reclusão.
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