TRAGÉDIAS, PROVOCAÇÕES E CONFUSÕES
Ba-Vi 500: relembre confusões históricas no clássico
Confusões históricas reforçam a rivalidade e a intensidade do maior duelo Norte/Nordeste
Por Redação
O clássico Ba-Vi de número 500 está prestes a entrar para a história. Considerado o maior duelo do Norte/Nordeste, o confronto será realizado neste sábado, 1, às 16h, na Arena Fonte Nova, válido pela sexta rodada do Campeonato Baiano. Com uma rivalidade que ultrapassa décadas, o embate não é apenas palco de grandes partidas, mas também de episódios marcados por tensão, provocações e, em alguns casos, confusões que repercutiram nacionalmente.
Entre os episódios mais emblemáticos estão os ocorridos nos anos de 1934 e 2018, que deixaram marcas distintas no futebol baiano.
O trágico caso de 1934
No dia 2 de julho de 1934, em partida válida pelo Campeonato Baiano, Bahia e Vitória protagonizaram um dos momentos mais tristes da história do clássico. Durante o jogo, após uma confusão em campo, o jogador Bitonho, do Bahia, perdeu o controle e agrediu o árbitro da partida. A atitude gerou grande repercussão na época, resultando em uma severa punição aplicada pela Federação Baiana de Futebol.
A pressão decorrente da agressão e a condenação pública acabaram afetando profundamente o atleta, que tinha apenas 24 anos. No dia seguinte, 3 de julho, Bitonho tirou a própria vida, deixando uma sombra sobre o futebol baiano. Apesar do título estadual conquistado pelo Bahia naquele ano, a tragédia do jogador marcou a temporada como um capítulo sombrio da história do esporte na Bahia.
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A dança que virou confusão em 2018
Mais recente, o clássico disputado em 2018, no Barradão, também ficou marcado pela intensidade e pela rivalidade acirrada. Na ocasião, o Vitória vencia o Bahia por 1 a 0, com gol de Denilson, marcado no primeiro tempo. No entanto, aos três minutos da etapa final, o árbitro Jailson Macêdo Freitas assinalou um pênalti para o Bahia.
O atacante Vinicius converteu a cobrança e, em seguida, comemorou com uma dança provocativa diante da torcida adversária. O gesto desencadeou uma confusão generalizada entre os jogadores das duas equipes, resultando em nove expulsões. A partida foi encerrada aos 34 minutos do segundo tempo, registrando mais um episódio polêmico na história do Ba-Vi.
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