HISTÓRIA!
Ba-Vi 500: artilheiros destacam expectativa para o clássico histórico
Marcelo Ramos e Nadson relembram momentos marcantes e esperam grande disputa no duelo
Por Téo Mazzoni
Neste sábado, 1, às 16h, a Arena Fonte Nova será palco do histórico Ba-Vi de número 500, um marco no maior clássico do futebol nordestino. Bahia e Vitória se enfrentam pela 6ª rodada do Campeonato Baiano, e as expectativas para o confronto estão altas. Com uma rivalidade que começou em 1932, o clássico acumula 194 triunfos do Bahia, 153 do Vitória, além de 153 empates. O Tricolor balançou as redes 680 vezes, enquanto o Rubro-Negro marcou 589 gols. No recorte recente, desde 2001, o Vitória leva vantagem com 37 triunfos, contra 29 do Bahia e 33 empates.
Em entrevista ao Portal A TARDE, dois grandes artilheiros, que marcaram época no clássico, Marcelo Ramos e Nadson, relembraram momentos marcantes de suas carreiras no Ba-Vi e compartilharam suas expectativas para o duelo.
Marcelo Ramos, artilheiro tricolor, celebra o marco histórico
Formado nas categorias de base do Bahia e 9º maior artilheiro da história do clube, Marcelo Ramos, que também é o 14º jogador com mais gols no clássico, destacou a importância de ter feito parte desse duelo.
"Para mim é muito importante ter feito história nos Ba-Vi's. É um grande marco na minha vida e carreira, tendo ganhado até apelido de 'O Carrasco' no clássico. É muito bacana continuar recebendo o carinho dos torcedores, depois de tanto tempo que eu parei de jogar", afirmou.
O ex-atacante relembrou também o Ba-Vi mais especial de sua trajetória: "apesar de ter marcado muitos gols em clássicos, o Ba-Vi mais importante da minha carreira foi o de 94, quando Raudinei marcou no último minuto para garantir o nosso bicampeonato baiano, com quase 100 mil pessoas presentes na Fonte Nova".
Sobre o clássico deste sábado, Marcelo destacou a força do atual elenco do Bahia. "Acredito que o Bahia chega bem preparado. Fez uma boa pré-temporada, lá em Girona, na Espanha, e desde que retornou, vem ganhando seus jogos. Chegaram grandes jogadores para reforçar o elenco do ano passado, que já era qualificado. O time tem tudo para vencer o clássico, mas claro que dentro de campo a história é outra, ainda mais sendo um Ba-Vi".
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Nadson, o Nadgol, espera equilíbrio no clássico
Do lado rubro-negro, Nadson, o Nadgol, que defendeu as camisas tanto de Vitória, quanto de Bahia, mas que é torcedor declarado do Leão, revelou a emoção de acompanhar o Ba-Vi 500. "A expectativa para o Ba-Vi de número 500 é grande, na medida do possível. Eu, sinceramente, queria ter meus 18 anos de volta para poder disputar esse jogo. Eu que tenho história no clássico, com três gols em 14 minutos, queria poder escrever meu nome na história do jogo novamente", disse.
O ex-atacante destacou como o clássico envolve toda a cidade e os jogadores: "a preparação para um clássico é sempre diferente de qualquer outro jogo. A cidade para com um duelo como esse. A concentração durante a semana também é diferente. Tinha que ser redobrada, e por isso fazia a diferença".
Mesmo reconhecendo a força do Bahia, Nadson acredita em um jogo equilibrado. "Espero que seja um grande jogo, até porque o Ba-Vi 500 é um jogo comemorativo, mas também vale muito. Tenho certeza que vai ser um jogo muito disputado, com muita qualidade, de ambos os lados. Tanto Bahia quanto Vitória possuem times muito fortes. Eu como torcedor do Vitória, espero que o Leão ganhe o jogo, mas não vai ser fácil".
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