DE VOLTA AOS CAMPOS
Goleiro Bruno é anunciado por time amador de Búzios (RJ)
O atleta é conhecido pelo assassinato de Eliza Samúdio, cometido em 2010
Por Marina Branco

Já fazem anos que o nome do goleiro Bruno Fernandes é conhecido pelo assassinato de Eliza Samúdio, crime cometido em 2010. Neste domingo, 1, o atleta tem seu retorno aos campos anunciado, após ser contratado por um time amador de Búzios.
Ex-Flamengo, Bruno volta ao Rio de Janeiro para reforçar o Azul e Branco Futebol Clube, time da Região dos Lagos que já o anunciou em suas redes sociais. Reforçando o anúncio feito pelo clube, Bruno gravou um vídeo cumprimentando a torcida.
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"Galera do Azul e Branco aí de Búzios, vim dizer que estou fechado com vocês pro Campeonato de Búzios, vamo que vamo. Rumo ao bi, tem que trabalhar muito, a responsabilidade só aumenta", disse o jogador.
Bruno está em liberdade condicional desde janeiro de 2023, e assinou com o clube até o final da temporada de 2025. Em campo, Bruno não aparecia desde maio de 2021, tendo se tornado entregador de móveis no Rio de Janeiro neste período, praticando apenas em torneios amadores.
A condenação
Bruno foi condenado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado cometidos em 2010 contra Eliza Samúdio. A mulher havia engravidado do goleiro um ano antes, durante a melhor fase da carreira de Bruno no Flamengo.
Na época, Eliza foi ameaçada e chantageada por Bruno, e chegou a abrir boletins de ocorrência, mas não teve sucesso na imposição de uma medida protetiva que o mantivesse distante.
Em fevereiro de 2010, Eliza deu a luz ao filho de Bruno, desaparecendo quatro meses depois. Vista em público pela última vez no sítio do goleiro, em Minas Gerais, Eliza sumiu, deixando para trás apenas roupas próprias e fraldas do filho.
O filho, Bruninho, foi encontrado em Belo Horizonte após alguns dias, e as investigações foram iniciadas. De acordo com os dados encontrados, Eliza foi estrangulada, morta e esquartejada.
Relatos de envolvidos afirmaram que os restos mortais dela foram concretados, mas o corpo segue desaparecido até então. Pelo crime, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão.
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