ESPORTES
Perto da Libertadores, ex-Bahia desabafa em despedida: "Privilégio"
Meio-campista tem negociações avançadas para defender o Mirassol

Por Lucas Vilas Boas

Encaminhado como reforço do Mirassol para 2026, o meio-campista Lucas Mugni, que defendeu o Bahia entre 2021 e 2023, se despediu do Ceará em grande estilo na tarde deste domingo, 28.
O jogador de 33 anos chegou ao Alvinegro em 2024, ajudou com o acesso à Série A, mas não conseguiu evitar o rebaixamento à segunda divisão nesta temporada. Mugni marcou quatro gols e dez assistências em 51 jogos em 2025.
"É chegado o momento da despedida e, no fundo do coração, eu esperava que esse dia demorasse mais a chegar. Não escondo: o desfecho não foi como sonhei ou desejei. Mas existem coisas que fogem do nosso controle — e só Deus conhece o propósito de cada uma delas", diz trecho do comunicado publicado no seu perfil do Instagram.
O argentino deve atuar no Mirassol em 2026, que encaminhou à sua contratação com contrato de um ano, com opção de renovação por mais uma temporada. Sensação do Brasileirão, o clube paulista também vai disputar a Copa Libertadores após garantir vaga diretamente na fase de grupos.

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O último clube que Lucas Mugni atuou antes de defender o Ceará foi o Bahia. O argentino chegou em 2021, permaneceu no ano seguinte apesar do rebaixamento à Série B, contribuiu como um dos destaques do retorno à elite do futebol brasileiro em 2022, e seguiu como uma alternativa no elenco no "ano zero" do Grupo City no Tricolor.
Mugni fez 98 jogos com a camisa do Esquadrão de Aço, marcou oito gols e distribuiu seis assistências, além do 50º Campeonato Baiano conquistado em 2023.
Confira o texto publicado pelo meio-campista nas redes sociais:
"É chegado o momento da despedida e, no fundo do coração, eu esperava que esse dia demorasse mais a chegar.
Não escondo: o desfecho não foi como sonhei ou desejei. Mas existem coisas que fogem do nosso controle — e só Deus conhece o propósito de cada uma delas.
Ainda assim, o caminho percorrido foi lindo. Levo comigo amizades construídas dentro e fora do clube, pessoas de coração aberto, cheias de carinho e respeito.
À torcida, minha eterna gratidão. Vocês me proporcionaram momentos inesquecíveis, jogos com uma atmosfera única, que ficarão para sempre na minha memória.
Para mim, foi um privilégio estar em campo defendendo essa camisa — que é do clube, dos torcedores, mas principalmente dos funcionários que vivem o Ceará por amor. A todos vocês, deixo o meu mais sincero muito obrigado.
Obrigado, vovô.
Obrigado, Ceará.
E não é um adeus… é apenas um até logo."
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