MUNDO
Assassino à prova de balas: crocodilo de '12 metros' aterroriza África
Animal seria responsável por uma série de mortes
Por Da Redação
Há cinco décadas cadáveres despedaçados e pés decepados surgem nas margens do (Burundi). Durante um tempo o suspeito foi um serial killer misterioso, mas depois foi descoberto que o verdadeiro autor das mortes foi um Crocodilo-do-Nilo gigante.
O tamanho da fera não é conhecido, mas estimativas apontam até 12 metros. Uma previsão mais realista, mas ainda assim recordista, é de 6,5 metros e 1 tonelada.
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Religiosos da região garantem que o predador é controlado por "uma pessoa má" que usa o crocodilo para realizar assassinatos. Famoso, o animal foi até apelidado de Gustave.
As mortes se espalharam pelo Burundi, pela vizinha Ruanda e pela República Democrática do Congo.
Especialistas acreditam que, por crescer demais, Gustave perdeu mobilidade, tornando impossível comer presas menores e mais ágeis. Por isso, seu cardápio passou a incluir animais maiores, como búfalos e hipopótamos. Mas parece que ele desenvolveu uma predisposição pela carne humana.
Há teorias que o animal virou expert em caçar humanos após comer, e gostar, os restos mortais das vítimas dos genocídios de Burundi (1972/1993) e Ruanda (1994) que eram jogadas no Lago Tanganikya.
Tentativas de captura
A fama transformou Gustave em um dos animais mais desejados por caçadores. Em 2004, um documentário chamado "Catching the Killer Croc" foi ao ar na rede americana PBS, seguindo os esforços de uma vida inteira de um especialista em répteis francês chamado Patrice Faye para capturar a criatura.
O francês verificou pessoalmente dezenas de assassinatos brutais de Gustave durante os anos 90 e observou que muitas das vítimas do crocodilo não foram comidas depois de morrerem, sugerindo que o animal estava matando "por esporte".
"Colocamos uma armadilha no Ruzizi (o rio local), colocamos isca dentro e passamos a noite inteira no rio com câmeras, mas foi um fracasso total. O crocodilo estava desfilando do lado de fora da gaiola, nos provocando, e não conseguimos pegá-lo", lamentou.
Já tentaram atirar no animal também, mas as balas não ultrapassaram a vasta camada de couro que o reveste.
O último avistamento de Gustave ocorreu em 2015.
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