MUNDO
Candidato assassinado no Equador criticava Lula e Bolsonaro
Fernando Villavicencio se mostrou crítico aos políticos brasileiros
Por Da Redação
O candidato a presidente do Equador Fernando Villavicencio, que morreu após ser baleado na cabeça, na quarta-feira, 10, era um crítico ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a BBC, ele citou Bolsonaro em 11 tuítes desde 2018, enquanto Lula apareceu nove vezes em seu perfil na rede social X (antigo Twitter) desde 2019 — todas as menções foram em tom crítico.
"Bolsonaro é produto da traição do PT, da maior corrupção da história. Por Deus.... E não compartilho nada com Bolsonaro", disse, antes da eleição de 2018, em resposta a um tuíte de um professor equatoriano.
No entanto, em 2022, logo após a vitória de Lula ser confirmada, Villavicencio publicou: "O retorno dos ladrões da Lava Jato". Nos últimos anos, ele postou diversos tuítes positivos em relação à operação.
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Assassinato
O candidato a presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi morto com três tiros na cabeça após sair de um encontro político na cidade de Quito. Villavicencio apareceu em 5º lugar em uma pesquisa publicada pelo "El Universo" na terça-feira.
Na segunda-feira, fuincionários do Conselho Nacional Eleitoral afirmaram que estavam recebendo ameaças de morte --a presidente da instituição, Diana Atamaint, foi quem fez o alerta.
O Equador enfrenta, nos últimos anos, a violência ligada ao narcotráfico, que, durante o processo eleitoral, resultou na morte de um prefeito e um candidato a deputado, além de ameaças a um candidato à presidência.
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