Candidato que disse que mataria 100 mil brasileiros sobe nas pesquisas

O terceiro lugar nas intenções de votos para a presidência do Paraguai, Paraguayo Cubas, apelidado pela imprensa do país vizinho ao Brasil de “Bolsonaro Paraguaio”, se notabilizou por falar que mataria "100 mil brasileiros bandidos" que viviam no país. Por causa dessa declaração, Cubas, que era senador, perdeu o mandato em 2019.

O Bolsonaro Paraguaio, no entanto, tem subido nas recentes pesquisas, subindo oito pontos percentuais nos últimos dias no pleito que acontece no próximo domingo, 30. No Paraguai, diferente do Brasil, não há segundo turno.

A imprensa tem se referido ao candidato como homônimo ao ex-presidente brasileiro devido às semelhanças em seu discurso com o de Jair Bolsonaro (PL). Desde sua primeira candidatura à presidência em 1993, ele se autointitula como "contra o sistema vigente" e segue tentando derrubar o governo atual, que já se estende há 10 anos. Cubas adota uma postura anticorrupção e usa as redes sociais como seu principal canal de comunicação com os eleitores. No entanto, as informações divulgadas pelo candidato são questionadas quanto à veracidade.

Efraín Alegre, do Partido Liberal Radical Autêntico, e Santiago Peña, do Partido Colorado, seguem liderando as pesquisas eleitorais no Paraguai. De acordo com as últimas sondagens, ambos estão tecnicamente empatados, com 34% e 33% de intenções de voto, respectivamente. Em terceiro lugar está Cubas, com 23% de apoio popular, que é do Movimento Colorado Añetete.