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HISTÓRICO

Cientistas fazem descoberta em águas profundas que pode mudar o futuro

Descoberta foi feita a mais de 2 km de profundidade

Edvaldo Sales

Por Edvaldo Sales

19/12/2025 - 9:03 h
Descoberta foi feita a mais de 2 km de profundidade
Descoberta foi feita a mais de 2 km de profundidade -

Uma descoberta considerada extraordinária pela comunidade científica foi feita nas profundezas do mar Mediterrâneo, próximo à costa de Saint-Tropez, no sul da França. A mais de 2.500 metros de profundidade, pesquisadores localizaram um navio mercante do século XVI em estado excepcional de conservação. A embarcação, com cerca de 30 metros de comprimento, recebeu o nome provisório de 'Camarat 4'.

De acordo com os especialistas, o naufrágio funciona como uma verdadeira cápsula do tempo. As condições extremas do fundo do mar — escuridão total, baixas temperaturas e alta pressão — contribuíram para a preservação quase intacta da estrutura e de seu conteúdo ao longo de mais de quatro séculos.

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No interior do navio, os arqueólogos encontraram um acervo raro que ajuda a compreender o funcionamento do comércio marítimo durante o Renascimento. Entre os itens localizados estão quase 200 jarros de cerâmica decorados com símbolos religiosos, lingotes de ferro, utensílios de mesa, canhões, munições, uma grande âncora e instrumentos de navegação.

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A diversidade da carga indica que a embarcação integrava uma rota comercial ativa no Mediterrâneo, transportando tanto produtos acabados quanto matérias-primas destinadas a diferentes mercados da época.

A expedição foi conduzida pelo órgão francês de arqueologia subaquática, em parceria com a Marinha Francesa. Para alcançar a profundidade recorde, foram utilizados veículos submersíveis operados remotamente, equipados com câmeras de alta definição, sistemas de mapeamento em 3D e braços robóticos, o que permitiu a análise do sítio sem contato direto com o naufrágio.

Impacto ambiental e próximos passos

O “Camarat 4” representa o naufrágio mais profundo já identificado pela arqueologia subaquática na França. Durante a missão, os pesquisadores também encontraram resíduos modernos, como plásticos e redes de pesca, evidenciando o impacto da ação humana mesmo em regiões extremas do oceano.

Agora, a equipe científica planeja a retirada controlada de alguns objetos, que serão preservados em laboratório, além da criação de um registro digital completo do naufrágio. A descoberta amplia o conhecimento sobre a história marítima europeia e demonstra como a tecnologia contemporânea tem sido fundamental para revelar segredos ocultos nas profundezas do mar.

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Tags:

arqueologia frança história

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