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Cometa mais antigo que o Sistema Solar passa próximo ao Sol em outubro

Cometa interestelar 3I/Atlas se aproxima do Sol e pode revelar segredos sobre a origem do Universo

Isabela Cardoso

Por Isabela Cardoso

14/10/2025 - 18:47 h
Cometa 3I/Atlas fará rara passagem próxima ao Sol no fim de outubro
Cometa 3I/Atlas fará rara passagem próxima ao Sol no fim de outubro -

O cometa 3I/Atlas, considerado mais antigo que o próprio Sistema Solar, fará sua aproximação máxima do Sol no dia 30 de outubro. Detectado pela primeira vez em 1º de julho de 2025, o corpo celeste foi classificado como um “intruso interestelar”, ou seja, veio de fora dos limites do nosso sistema.

Essa é apenas a terceira vez na história que um objeto desse tipo é identificado — os anteriores foram o ʻOumuamua (2017) e o 2I/Borisov (2019), segundo dados da Agência Espacial Europeia (ESA).

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Observação e trajetória do cometa

O fenômeno poderá ser acompanhado apenas por telescópios de alta potência, como o ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), operado pela NASA e localizado em Río Hurtado, no Chile.

Entre 1º e 7 de outubro, o 3I/Atlas foi monitorado pelas missões ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO) e Mars Express, quando passou a 30 milhões de quilômetros de Marte. As imagens captadas mostram um ponto branco difuso, ainda sem cauda visível.

Os cientistas acreditam, porém, que o aquecimento solar fará com que o cometa libere gases e poeira, formando uma cabeleira luminosa e, possivelmente, uma cauda de milhões de quilômetros.

Um corpo mais velho que o Sol

Estudos preliminares indicam que o 3I/Atlas pode ter até 7,6 bilhões de anos — cerca de três bilhões a mais que o Sistema Solar. O núcleo mede entre 440 metros e 5,6 quilômetros, e suas propriedades físicas ainda estão sendo analisadas por equipes internacionais.

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A descoberta é considerada um marco científico: por ser formado fora do nosso sistema, o cometa pode conter materiais primordiais de outras estrelas e sistemas planetários.

Importância para a ciência

De acordo com o pesquisador Nick Thomas, da missão ExoMars, observar o 3I/Atlas tem sido um grande desafio técnico.

“O cometa é cerca de 10 mil a 100 mil vezes mais fraco do que os alvos usuais da câmera CaSSIS”, afirmou o cientista.

Estudar sua composição química pode ajudar a compreender como planetas e estrelas se formam em diferentes regiões do universo. Além disso, pode oferecer pistas sobre a origem dos próprios blocos da vida.

Com a aproximação do perihélio (ponto mais próximo do Sol) em 30 de outubro, telescópios espaciais e terrestres seguirão monitorando o cometa 3I/Atlas em busca de novos detalhes sobre sua estrutura e origem.

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