EUA
Dois condenados rejeitam clemência de Biden para corredor da morte
Situação aconteceu depois que Biden comutou a sentença de 37 condenados à pena capital nos EUA
Por Redação
Shannon Agofsky e Len Davis, dois condenados poupados da execução após clemência concedida pelo presidente dos EUA, Joe Biden, pediram a um tribunal federal que os deixe permanecer no corredor da morte. Eles estão encarcerados na penitenciária de Terre Haute, em Indiana.
A situação aconteceu depois que Biden comutou a sentença de 37 condenados à pena capital nos EUA na semana passada.
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Os presos se recusaram a assinar a papelada que reduziria suas sentenças para prisão perpétua sem liberdade condicional. Eles entraram com moções de emergência no tribunal federal distrital do sul do estado para tentar impedir que a sua retirada do corredor entre em vigor.
Segundo a NBC News, os condenados acreditam que a comutação da pena os coloca em desvantagem legal ao apelarem seus casos. Os dois alegam inocência.
"Comutar sua sentença agora, enquanto o réu tem litígio ativo no tribunal, é despojá-lo da proteção de escrutínio intensificado", declarou o processo de Agofsky, de acordo com a emissora. "Isso constitui um fardo indevido e deixa o réu em uma posição de injustiça fundamental, o que dizimaria seus procedimentos de apelação pendentes", acrescentou. Casos de apelação da pena de morte são examinados mais de perto em busca de erros do que outros casos.
Agofsky, de 53 anos, foi condenado à morte em 2004 após ser condenado por matar um colega de prisão no Texas três anos antes. O americano estava cumprindo uma sentença de prisão perpétua por acusações de assassinato e roubo que remontam ao sequestro e ao assassinato de um presidente de banco em 1989.
"O réu nunca solicitou comutação. O réu nunca entrou com pedido de comutação. O réu não quer comutação e se recusou a assinar os papéis oferecidos com a comutação", disse o processo. A Suprema Corte dos EUA, entretanto, decidiu num caso de 1927 que "o consentimento do condenado não é necessário" para que o presidente "conceda indultos e perdões".
Davis, 60 anos, é um ex-policial de Nova Orleans (Louisiana), que foi condenado por contratar um assassino de aluguel para matar Kim Groves em 1994, depois que ela registrou uma queixa contra ele. Ele se diz inocente.
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