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Ex-policial que sufocou George Floyd é libertado após pagar fiança de US$ 1 milhão

Publicado quarta-feira, 07 de outubro de 2020 às 19:46 h | Atualizado em 07/10/2020, 19:49 | Autor: Da Redação
Assassinato de Floyd gerou uma onda de protestos pelo fim do racismo e da violência policial nos EUA e em todo o mundo | Foto: Reprodução | Redes Sociais
Assassinato de Floyd gerou uma onda de protestos pelo fim do racismo e da violência policial nos EUA e em todo o mundo | Foto: Reprodução | Redes Sociais -

O ex-policial de Minneapolis que usou o joelho para sufocar e matar, em maio, o ex-segurança negro George Floyd foi libertado após pagar fiança de US$ 1 milhão (R$ 5,62 milhões). Derek Chauvin, de 44 anos, é alvo de processo por homicídio com intenção de matar.

O assassinato de Floyd gerou uma onda de protestos pelo fim do racismo e da violência policial nos EUA e em todo o mundo. O ex-agente foi libertado sob condição de não voltar a trabalhar em segurança pública e de não se aproximar da família de Floyd. Derek também terá de abrir mão de suas licenças para usar armas de fogo.

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De acordo com o jornal norte-americano The Washington Post, o ex-oficial também enfrenta acusações de evasão fiscal estadual, e o valor declarado pelo trabalho como segurança, fora da polícia, não ultrapassou US$ 95 mil (R$ 533 mil).

Relembre

A morte de Floyd em 25 de maio se tornou um símbolo do que muitos afirmam ser um caso de racismo estrutural e abuso de negros pela polícia, e gerou protestos em todo o país que permanecem sob o lema "vidas negras importam".

Os promotores afirmam que a morte do homem negro, desarmado no momento da prisão, foi "cruel, brutal e desumana". Floyd foi detido por supostamente usar uma nota falsa de 20 dólares em uma loja.

Todos os quatro réus defendem que a decisão de imobilizar Floyd, que foi algemado e mantido sob os joelhos de Chauvin por dois dos policiais - foi razoavelmente justificada. Lane, Kueng e Thao enfrentam acusações de auxílio e cumplicidade de homicídio e de homicídio culposo.

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