Índia envia recursos para salvar trabalhadores presos em túnel

O Exército indiano enviou, neste domingo, 26, mais maquinaria considerada "essencial" para o andamento das operações de resgate dos 41 trabalhadores presos, há 14 dias, em um túnel que estava em construção, e desabou no norte do país.

As Forças Aéreas declararam que agiam “rapidamente” para enviar a terceira remessa de equipamentos diante dos inúmeros obstáculos que impediam o andamento das operações, desde o colapso parcial do túnel Silkyara, no último dia 12 de novembro, no estado do Himalaia de Uttarakhand.

Sendo assim, as equipes de resgate dispõem de dispositivo de corte a plasma, que vai permitir eliminar as grossas barras metálicas e os veículos de construção que bloqueiam a perfuração de uma cavidade para colocar um grande tubo de aço por onde os trabalhadores vão poder sair. Em operações passadas, uma furadeira quebrou a apenas nove metros do local onde os trabalhadores estavam presos.

De acordo com a Força Aérea, o dispositivo “essencial” vem da Organização Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa, braço governamental de avanços tecnológicos em defesa.

O ministro-chefe de Uttarakhand, Pushkar Singh Dhami, anunciou no sábado, 25, que uma abertura vertical estava começando a ser escavada para tentar chegar ao túnel, cerca de 89 metros abaixo, em uma operação complexa acima dos trabalhadores presos.

No túnel, os homens têm um espaço de 8,5 metros de altura e dois quilômetros de extensão. Eles sobreviveram por 14 dias graças ao fornecimento de oxigênio, alimentos, água e eletricidade. Uma câmera endoscópica também foi introduzida para poder se comunicar com eles.

Em outra operação, também foi iniciada a perfuração de uma abertura na outra extremidade do túnel, mas é um procedimento bem mais longo, de cerca de 480 metros.

De acordo com Dhami, os trabalhadores estão "incentivados" e dispõem de uma central telefônica para falar com os seus familiares.