ECONOMIA
Inflação argentina retrocede e chega a 13,2% em fevereiro
O índice acumulado nos últimos 12 meses foi de 276,2%, um dos mais altos do país desde a década de 1990
Por Da Redação
A inflação da Argentina reduziu e registrou 13,2% em fevereiro, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos divulgados nesta terça-feira, 12. Apesar da queda de 7,4 pontos percentuais em comparação com janeiro, quando atingiu 20,6%, o índice acumulado nos últimos 12 meses foi de 276,2%, um dos mais altos do país desde a década de 1990.
Após a divulgação, o Ministério da Economia do país ressaltou que o índice “exibe uma forte desaceleração intermensal”, “após o impacto inicial da correção de preços relativos que estavam desalinhados, como a taxa de câmbio oficial, os combustíveis e os produtos de consumo massivos com preços controlados”.
Leia também: Miséria cresce com taxa de pobreza em quase 60% na Argentina
Em fevereiro de 2023, o índice havia subido 6,6% ante janeiro. A alta dos preços de fevereiro foi puxada pelas comunicações (24,7%), transporte (21,6%) e moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (20,2%).
A variação de preços no acumulado em 12 meses, no entanto, segue trajetória ascendente. Em fevereiro de 2023, o índice acumulado era de 102,5%.
Leia também: Inflação na Argentina tem alta anual de 254,2% em janeiro
Na segunda-feira, 11, o Banco Central da Argentina, reduziu a taxa de juros de 110% para 80% anuais, argumentando que desde dezembro a conjuntura econômica apresenta sinais "visíveis de redução da incerteza macroeconômica".
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes