POBREZA
Miséria cresce com taxa de pobreza em quase 60% na Argentina
O número de grupos familiares que passaram a se alimentar em restaurantes populares também aumentou
Por Da Redação
A miséria se multiplicou entre as famílias argentinas entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Segundo dados do Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina (UCA), a taxa de pobreza passou de 49,5% para 57,4%, atingindo seu patamar mais elevado desde 2004.
O número de grupos familiares que passaram a se alimentar em restaurantes populares também aumentou na cidade de Buenos Aires e pela Grande Buenos Aires.
Segundo os cálculos da UCA, cerca de 27 milhões de argentinos, de um total de 44 milhões de habitantes, são pobres. O país está cada vez mais próximo do recorde de 2002, quando a taxa bateu 72%.
Leia mais: Inflação na Argentina tem alta anual de 254,2% em janeiro
Segundo o diretor do observatório, Agustín Salvia, os dados de fevereiro devem mostrar a pobreza em 60%. “A disparada está relacionada a vários elementos, entre eles reajustes salariais e de programas sociais abaixo da inflação, liberação geral de preços e ausência de medidas pontuais para proteger os setores mais vulneráveis.
Os novos pobres são pessoas que ficaram sem trabalho, ou que se endividaram em meio a juros altíssimos. Segundo o relatório, o crescimento da pobreza está diretamente relacionado à desvalorização promovida pelo governo em dezembro passado, que elevou os valores das cestas básicas e do total de alimentos.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes