MUNDO
Jovem quebra o quadril malhando glúteo e tem grave infecção bacteriana
Mulher contou que chegou a 140 kg na elevação de quadril, até começar a sentir dores
Por Redação
![O caso aconteceu em março de 2023, no Japão, onde mora atualmente](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Jovem-quebra-o-quadril-malhando-gluteo-e-tem-grave0130665700202502101450-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FJovem-quebra-o-quadril-malhando-gluteo-e-tem-grave0130665700202502101450.jpg%3Fxid%3D6551202%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739243179&xid=6551202)
A personal trainer Kristina Schmidt, de 24 anos, decidiu aumentar a carga dos próprios treinos para conseguir um resultado mais rápido do fortalecimento dos glúteos. No entanto, o excesso acabou levando a uma fratura por estresse nos ossos do quadril e uma grave infecção bacteriana no local da lesão.
O caso aconteceu em março de 2023, no Japão, onde mora atualmente. A jovem, que frequentava há um ano e meio a academia, buscava levantar pesos cada vez maiores, chegando a 140 kg na elevação de quadril. A partir daí, ela começou a ter dores no corpo.
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“A dor começou pequena, mas piorou lentamente. Logo, eu não conseguia mais andar. Subir ladeiras, escadas e até mesmo levantar a perna parecia impossível. Então, do nada, tive uma febre insana, diferente de tudo que já tinha experimentado”, afirma Kristina, em depoimento no Facebook.
Com as dores, Kristina passou por exames de imagem que revelaram uma fratura por estresse no quadril, um tipo de rompimento das fibras ósseas caracterizado pelo esforço excessivo e contínuo.
“As fraturas por estresse surgem através de um esforço repetitivo de grande impacto ou algumas formas erradas de se exercitar, desencadeando dores intensas. Esses tipos de fraturas são muito comuns em quem realiza treinamentos de forma exagerada ou com algum tipo de alteração nas sessões, não respeitando assim os limites do corpo”, resume o ortopedista Tiago Baumfeld, de Belo Horizonte (MG).
Os médicos também constataram que a ferida estava contaminada por bactérias. A infecção levou ao acúmulo de um fluido laranja no quadril da moça e ao desenvolvimento da artrite séptica limítrofe, uma condição médica grave que ocorre quando uma infecção bacteriana ou fúngica atinge uma ou mais articulações do corpo.
Kristina precisou de cirurgia para limpar a articulação e passou meses tomando antibióticos, o que afetou seu microbioma intestinal e enfraqueceu o sistema imunológico. “Nossos corpos são frágeis. Especialmente quando não respeitamos seus limites”, reflete depois do susto.
Agora, Kristina quer alertar outros sobre os riscos de “elevar o ego” na academia. “Eu queria parecer legal na frente dos amigos e não estava pensando na minha saúde e não tinha o conhecimento necessário para proteger meu corpo”, admite.
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