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Luigi Mangione: Suspeito de matar CEO em NY carregava manifesto

Nesta terça-feira, ele foi visto gritando e enfrentando os policiais

Por AFP

10/12/2024 - 21:39 h
Luigi Mangione, de 26 anos, está sendo acusado pelo assassinato do CEO da UnitedHealthcare
Luigi Mangione, de 26 anos, está sendo acusado pelo assassinato do CEO da UnitedHealthcare -

O suspeito de matar a tiros o diretor-executivo de uma seguradora de saúde em Nova York foi encontrado com um manifesto escrito à mão com queixas contra a indústria americana da saúde, informou a polícia nesta terça-feira (10), apontando pela primeira vez o possível motivo do crime.

Luigi Mangione, de 26 anos, está sendo acusado pelo assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, nas ruas de Manhattan na semana passada, um crime que desencadeou sua busca em todo o território americano.

Nesta terça-feira, ele foi visto gritando e enfrentando os policiais que o escoltavam até um tribunal na Pensilvânia, vestido com um uniforme laranja, para uma audiência sobre sua transferência para Nova York.

Enquanto descia de uma viatura policial, Mangione conseguiu gritar: "Isso é completamente injusto e um insulto à inteligência do povo americano!".

Mais cedo, o chefe de detetives do Departamento de Polícia de Nova York, Joseph Kenny, declarou em um programa de TV que teve "a oportunidade de ler o manifesto" encontrado com Mangione no momento da prisão.

"Está escrito à mão. Dá alguma indicação de que ele estava frustrado com o sistema de cuidados médicos nos Estados Unidos."

Kenny disse que o detido denunciava no manifesto que o sistema de saúde americano é um dos mais caros do mundo, mas o país tem uma expectativa de vida menor do que de outras nações desenvolvidas.

"Ele escreveu muito sobre seu desprezo pelas corporações americanas e, particularmente, pela indústria da saúde", acrescentou o oficial.

A Casa Branca, através da secretária de imprensa Karine Jean-Pierre, classificou o crime como "horrível" e disse que "a violência para combater qualquer tipo de ganância corporativa é inaceitável".

Mangione foi capturado na segunda-feira depois de ser identificado por um cliente de um restaurante McDonald's em Altoona, Pensilvânia.

Possível vingança?

A polícia ainda não confirmou notícias da imprensa de que as palavras "demorar" e "negar" - uma linguagem frequentemente usada pelas seguradoras para rejeitar reclamações - estavam escritas em cápsulas de bala encontradas na cena do crime.

O homem foi levado pela polícia local na noite de segunda-feira para um tribunal na Pensilvânia e, em seguida, foi acusado em Nova York por suspeita de homicídio, duas acusações de posse ilegal de arma de fogo em segundo grau e outros crimes.

Mangione terá que comparecer ao tribunal no dia 23 de dezembro.

Ao ser capturado, ele mostrou aos agentes uma identificação falsa, segundo documentos da acusação, e durante a revista a polícia encontrou uma "pistola fantasma" capaz de disparar balas de 9 mm e equipada com um silenciador.

Segundo o The New York Times, que cita amigos de Mangione, o suspeito vivia com uma dor nas costas intensa e no ano passado passou por uma cirurgia devido a essa condição.

Thompson, a vítima, estava participando de uma conferência para investidores no distrito comercial de Midtown. O crime ocorreu em frente ao hotel Hilton, em uma das áreas mais movimentadas do distrito de Manhattan, um centro turístico da cidade de Nova York.

O UnitedHealth Group é uma das maiores empresas de seguros de saúde dos Estados Unidos, com 440 mil funcionários. No terceiro trimestre do ano, a empresa faturou 100,8 bilhões de dólares (R$ 610 bilhões).

Pai de dois filhos, Thompson estava na empresa há mais de vinte anos e dirigia desde 2021 sua subsidiária de saúde, a UnitedHealthcare, que conta com cerca de 140 mil funcionários e oferece planos de saúde a empregadores privados e pessoas seguradas por programas estatais como Medicare e Medicaid.

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Tags:

CEO indústria Luigi Mangione manifesto Morte nova york Saúde

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