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TRAGÉDIA

Pai de Juliana Marins relembra viagens e celebra a vida da filha

Jovem brasileira morreu em uma trilha na Indonésia ao cair de um penhasco no Monte Rinjani

Por Redação

29/06/2025 - 14:23 h
Para Manoel, o espírito aventureiro da filha era reflexo do modo de vida cultivado na família
Para Manoel, o espírito aventureiro da filha era reflexo do modo de vida cultivado na família -

Após a morte trágica da filha Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, Manoel Marins usou suas redes sociais para transformar o luto em um tributo repleto de afeto, recordações e orgulho. Em textos carregados de emoção, ele compartilhou episódios marcantes da vida da filha e da história da família.

As publicações revelam uma trajetória construída com viagens e descobertas, desde antes do nascimento de Juliana e sua irmã. “Desde cedo, mesmo antes das meninas nascerem, eu e Estela [a mulher dele e mãe de Juliana] já botávamos os pés na estrada”, escreveu Manoel. O hábito de explorar o mundo continuou com a chegada das filhas: “Quando elas nasceram, continuamos a realizar as viagens. Primeiramente de carro e depois de avião. Visitamos todas as capitais do Nordeste do Brasil, além de outros lugares turísticos, como Gramado, Jalapão, Lençóis Maranhenses e Bonito.”

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Uma publicação compartilhada por Manoel Marins Filho (@manoel.marins.3)

Segundo ele, a simplicidade das viagens era parte do encanto: hotéis econômicos, refeições rápidas e o prazer de estarem juntos. “O importante era estarmos juntos”, resumiu.

Entre tantos destinos, Manoel destacou uma lembrança especial, vivida na Europa, onde pôde observar a sensibilidade da filha diante do patrimônio histórico e espiritual do continente: “Lembro das lágrimas de emoção da Juju ao visitar o Castelo de São Jorge. Da sua alegria quando fomos à Catedral de Notre-Dame e à Praça de São Pedro. Sempre juntos, sempre unidos, sempre sorridentes.”

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Juliana se formou em Publicidade e Propaganda, mas preferiu se afastar da rotina tradicional para embarcar sozinha em uma jornada pela Ásia. Durante uma escalada em um dos pontos mais altos da Indonésia, sofreu uma queda de aproximadamente 600 metros. O resgate mobilizou equipes especializadas e levou dias devido ao terreno perigoso e às condições climáticas severas.

Para Manoel, o espírito aventureiro da filha era reflexo do modo de vida cultivado na família: “Juliana herdou de nós essa vontade de viver, de ser, de experimentar e não apenas de existir. Como dizia Belchior, viver é melhor que sonhar. E viver intensamente é melhor ainda.”

Na mesma linha, o pai dedicou uma despedida repleta de amor e gratidão: “Minha menina, em seus poucos 26 anos de vida, viveu mais do que muitos com o dobro ou o triplo da sua idade. Ju, lembrarei sempre do teu sorriso, das tuas tiradas espirituosas, do teu carinho. E, como sempre te disse, continuo aqui para você.”

Em uma reflexão publicada em seguida, ele concluiu com uma mensagem sobre a brevidade da existência: “A vida é muito breve. Como diz a bíblia, é um sopro, passa rapidamente. Então, vivamos, pois foi para isso que o Altíssimo nos criou. Para viver e ser feliz.”

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Tags:

Indonésia juliana marins Tragédia

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