Cidade baiana é uma das melhores do país para investir em Agropecuária

O município de Alagoinhas, nordeste da Bahia, está entre os cem melhores municípios brasileiros para quem quer investir na agropecuária. A informação está no estudo 'Melhores Cidades para Fazer Negócios 2024', produzido pela empresa Urban Systems para a revista Exame. Apenas quinze municípios do Nordeste e quatro da Bahia aparecem no ranking dos destinos mais atrativos para investidores do agro.

O ranking Melhores Cidades para Fazer Negócios é calculado a partir do Índice de Qualidade Mercadológica (IQM), com base em dados de população, fluxo de comércio, características urbanas e infraestrutura das cidades, entre outros.

De acordo com o Censo 2022, último divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo abrange todos os 319 municípios com mais de cem mil habitantes e que somam 115,6 milhões de brasileiros.

O estudo avaliou ainda a variação relativa no número de empregos, entre o início de janeiro e o final de setembro do ano passado, a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referentes às atividades de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. O impacto da pandemia nos negócios também foi investigado.

O prefeito de Alagoinhas, Gustavo Carmo, destaca os diferenciais do município para o agronegócio e a agroindústria.

“Nossa cidade possui uma qualidade de água excepcional, e isso é fundamental para a produção agrícola de excelência. Além disso, a nossa localização geográfica nos aproxima de grandes centros consumidores e rotas de transporte importantes, facilitando a logística e o crescimento do setor. Esses e outros diferenciais garantem o reconhecimento nacional de Alagoinhas como um ambiente fértil para o desenvolvimento de novos negócios de forma sustentável. Estamos de portas abertas abrindo para mais investimentos e liderando fortalecendo a nossa economia rural”, disse.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego, Deraldo Carlos, ressalta a qualidade da infraestrutura logística da cidade.

“Temos um polo industrial em expansão e um centro logístico consolidado, e oferecemos incentivos fiscais e redução de alíquotas para as empresas que desejam investir aqui. Também somos uma cidade universitária, com diversas instituições de ensino superior e técnicos que atendem às demandas de capacitação profissional. Outro ponto importante é o gasoduto que margeia toda a BR 101 e facilita o transporte de energia e recursos. Tudo isso faz de Alagoinhas um lugar excelente para quem quer investir e desenvolver negócios”, afirmou.

Situada a 116 km de Salvador e a 75 km de Feira de Santana, Alagoinhas possui uma posição geográfica privilegiada, que facilita a logística e a mobilidade para importantes centros urbanos e econômicos. O município está próximo de portos, do aeroporto da capital baiana, e conectado às principais cidades do Nordeste por meio da BR-101. A rodovia é uma das principais do país, atravessa 12 estados, de norte a sul, e possibilita o escoamento de produtos para grandes centros como Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES) e Aracaju (SE). Além disso, a BR-110, que corta Alagoinhas, amplia as conexões logísticas, ligando a cidade ao interior do Nordeste e à BR-116.

Qualidade da água

Com uma economia forte na citricultura e no cultivo do milho, Alagoinhas tem na qualidade da água um dos principais atrativos para a implantação de novos empreendimentos em variados setores. Proveniente do Aquífero São Sebastião, a água apresenta um grau de pureza elevado e exige apenas umidade com cloro antes do consumo. Entre os segmentos que podem se beneficiar diretamente desta característica, estão o agronegócio e a agroindústria.

"A qualidade da água é importante, por exemplo, na hidroponia e na agricultura de precisão, para que as plantas cresçam de forma saudável, e na criação de peixes e aquicultura, pois garantam o bem-estar dos animais. Também é um diferencial para a indústria alimentícia, na preparação, processamento e processamento seguro dos alimentos, e para a produção de laticínios, na limpeza e preparação dos produtos", aponta o secretário municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Djalma Santos.