RETORNO
Bloco mais antigo volta ao Carnaval de Salvador em 2026
Retorno vai marcar os 65 anos de história do bloco
Por Redação

O Carnaval de Salvador de 2026 vai ser marcado pelo retorno do Bloco Os Internacionais, que voltará para a avenida levando gigantes da folia para a festa. O mais antigo bloco da folia baiana estará de volta ao Circuito Osmar (Campo Grande), em dois dias de festa com atrações de peso.
Leia Também:
Os Internacionais, que agora conta com direção de William Viana, Gustavo Boulhosa, Emerson Boka e Antônio Walter Luna, irá comemorar os 65 anos de história.
As bandas É O Tchan e Chiclete com Banana foram escaladas para puxar o bloco, que irá desfilar no domingo e na segunda. Os abadás começaram a ser vendidos na terça-feira, 1º, através dos sites Quero Abadá e Meu Bilhete, e nas lojas físicas, Central do Carnaval e Pida.
65 anos de história
O Bloco Os Internacionais foi criado no Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, no ano de 1962, e entrou para a história ao ir contra o costume da época, pular Carnaval dentro dos clubes e invadir as ruas, seguindo os passos do grupo ‘Os Fantasmas’.
Apesar de ir contra o costume da época, Os Internacionais deram o pontapé de forma segregada, permitindo apenas que homens desfilassem nele. Somente na década de 90, a presença de mulheres passou a ser autorizada no bloco.
O bloco se moldou ao artista que puxava o trio ao longo dos anos. Os Internacionais já foi conhecido como InterAsa com Asa de Águia, Internet com Netinho, Interlada com a Timbalada, Intertri na época do cantor Ninha, Intermascarou com Margareth Menezes, e de volta ao Internacionais com Claudia Leitte, que dobrou o T no nome do bloco.
Porém, uma das atrações mais marcantes e que volta em 2026 foi a banda Chiclete com Banana. O grupo, que na época desfilava com Bell Marques nos vocais, deu identidade ao bloco, desfilando por cinco anos, até conseguir o próprio bloco. Desta vez, a banda irá desfilar com a nova formação, com Kill, ex-Patchanka, nos vocais.
O nome do bloco surgiu do apelido de um dos criadores, Rubinho, que tinha passado uma temporada na Argentina e passou a ser chamado de ‘Internacional’. De mortalha, os rapazes desfilavam pelas ruas atrás do “trio elétrico” da época.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes