LUTO
Mãe de Emicida e Fióti morre aos 60 anos
Causa da morte não foi divulgada
Por Edvaldo Sales

A mãe do rapper Emicida e do empresário Evandro Fióti, Jacira Roque de Oliveira, mais conhecida como Dona Jacira, morreu nesta segunda-feira, 28, aos 60 anos. A causa do falecimento não foi divulgada até o momento. Ela, que vivia com Lúpus e fazia hemodiálise há mais de 25 anos, estava hospitalizada na capital paulista. A morte foi confirmada para o site Marie Claire por amigos da família.
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Nascida no dia de natal, em 1964, Jacira cresceu no Jardim Ataliba Leonel, na Zona Norte de São Paulo, e era artista plástica e escritora. Em 2018, lançou seu primeiro livro, a autobiografia 'Café'. Ela também lançou uma coleção de bonecas confeccionadas com retalhos descartados e teve um podcast
Em 2022, ela estreou como protagonista de um documentário exibido no canal GNT, marcando sua estreia na televisão. No filme, Dona Jacira compartilha suas vivências e revela que, em um período de profundo desgaste emocional, chegou a considerar afastar os filhos da arte, por sentir-se desumanizada diante das dificuldades enfrentadas.
Desabafo em meio a briga dos filhos
Dona Jacira usou suas redes sociais para desabafar sobre a briga dos filhos, Emicida e Fióti, recentemente. A matriarca da família publicou uma carta aberta em seu perfil do Instagram e falou sobre o drama familiar, reforçando que as palavras têm poder.
“Todavia, a mesma palavra usada de má-fé pode destruir um império. Envenenar a água boa, os caminhos e o coração. Só quem vive, come, dorme, acorda e luta com um homem bom pode reconhecê-lo como tal. A palavra maldita calou fundo no coração da minha família. E no coração dos nossos homens bons”, escreveu ela.
Jacira também saiu em defesa de Fióti, que foi acusado de desviar R$ 6 milhões das contas de Emicida. “Sem chance de defesa, fizeram-no réu. As hienas nos rondam querem nossa queda. Mas não conseguirão. Falo em nome das mulheres que estão à frente da LAB desde quando ninguém via possibilidade. Fióti, sua dor é nossa dor”, disparou.
“Quando a injustiça se instala, com todo respeito ao jurídico, as mediações de conflitos e estratégias para restabelecer a ordem é muito importante, porém eu, dona Jacira, digo que a maldição lançada em forma de calúnia deve ser retirada pela boca que a lançou. Antes que seja tarde”, reforçou.
“Pode passar mil anos, gerações, se erguer e cair, mas a dívida amanhecerá e anoitecerá com seu devedor. Até que este pague. Até que este desfaça a maldição. Até que ele restabeleça a verdade em presença de quem ele adoeceu com falsa palavra. Até lá todos nós estaremos ritualizando pela cura. Que a harmonia se restabeleça”, concluiu.
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