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SHOW ESPECIAL

Seu Jorge promete surpresas e clássicos em show na Arena A TARDE

Cantor apresentará o Baile à la Baiana em Salvador no dia 18 de outubro

Luiz Lasserre

Por Luiz Lasserre

21/09/2025 - 8:33 h
Seu Jorge revelou o que levará para show em Salvador
Seu Jorge revelou o que levará para show em Salvador -

Animação parece ser a palavra predominante na expectativa de Seu Jorge para o show que o grande hitmaker e intérprete carismático fará em Salvador no próximo dia 18 de outubro.

Em uma programação que também terá show do baiano Jau, o dono de sucessos a exemplo de Felicidade, Burguesinha, Mina do Condomínio e Carolina subirá ao palco da Arena A TARDE, prometendo repetir o sucesso do Festival A TARDE FM, que deixou o público extasiado na estreia do novo espaço da capital para grandes shows, em agosto.

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O show tem um tempero especial para Seu Jorge, uma vez que a régua e o compasso estão totalmente alinhados com a Bahia. Fruto de uma parceria com os músicos soteropolitanos Peu Meurray e Magary Lord, o Baile à la Baiana – show homônimo ao mais novo álbum do artista –, segundo Seu Jorge traz “uma conexão que vai muito além do palco”.

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Em uma entrevista exclusiva, o músico carioca revela o que o público encontrará na performance, mas também fala de cinema, influências e do momento político e social do Brasil.

Quais novidades serão acrescentadas ao show ‘Baile à la Baiana’ nesta apresentação na Arena A TARDE? Qual será a base do repertório que você trará para os fãs de Salvador?

O 'Baile à la Baiana' nasceu de uma vontade de celebrar a Bahia e sua energia única, e Salvador é o lugar ideal para isso. Na Arena A TARDE, vamos trazer algumas surpresas e canções do novo álbum, 'Baile à la Baiana', como 'Gente Boa se Atrai' e 'Sábado à Noite', que têm ganhado uma força ainda maior no palco. Claro que não vão faltar também alguns dos meus maiores sucessos, como 'Carolina', 'Mina do Condomínio' e outras que fazem parte da memória afetiva do público, e que sempre pedem passagem no show.

Qual a importância dessa “amizade artística” com os baianos Magary Lord e Peu Meurray no momento atual da sua carreira?

Magary e Peu são irmãos que a música me deu, mas a nossa conexão vai muito além do palco. A amizade começou em Salvador, no Galpão Cheio de Assunto, um espaço que se tornou fundamental para esse encontro de ideias e afetos. Nossos filhos brincavam juntos, as famílias se aproximaram, e dali nasceram canções que carregam muito significado. Essa parceria é, antes de tudo, uma troca de vida e de cultura. Estar com eles, hoje, é reafirmar que a música se fortalece quando a gente volta às raízes e compartilha com pessoas que têm verdade no que fazem. O 'Baile à la Baiana' é, justamente, o reflexo dessa irmandade e dessa caminhada em conjunto.

Seu Jorge e a relação com a Bahia

Você já mantém um contato forte com a cultura baiana e vem a Salvador desde o início da carreira. Com mais de três décadas na estrada, de que forma essa convergência de sons e elementos culturais entre Rio de Janeiro e Bahia contribuiu para o momento da sua música hoje?

Eu sou carioca, mas a Bahia sempre esteve muito presente na minha vida e na minha música. Desde Gil e Caetano, até a força dos blocos afros, essas referências ajudaram a moldar a minha identidade. Essa conexão entre Rio e Bahia acontece de forma muito natural, porque ambos os lugares têm raízes na música preta e na mesma energia de celebrar a vida. O álbum Baile à la Baiana é a síntese dessa convergência: a força da música negra carioca (das bandas como Black Rio, Zé Pretinho e Vitória Régia) se encontra com os ritmos vibrantes da Bahia, como a Chula, o Semba e o Black Samba. Depois de mais de três décadas de estrada, percebo que é essa união de culturas que me mantém inquieto, criativo e sempre em movimento, sem nunca perder a essência.

Na canção ‘Felicidade’ você cita Caetano Veloso. Que outros artistas baianos você considera influências ou referências na sua trajetória musical?

Caetano Veloso realmente é uma referência gigantesca para mim, mas eu também tenho muita admiração por Gilberto Gil, assim como por Gal Costa, Luiz Caldas, Margareth Menezes… Sem falar nos blocos afros Ilê Aiyê e no Olodum, claro. Esses nomes todos aí da música baiana são faróis na minha trajetória, cada um à sua maneira.

Em tempos de plataformas de streaming, nas quais a competição é cada vez mais acirrada, como você avalia o mercado profissional para músicos brasileiros com o seu perfil?

O streaming mudou a forma de consumir música, mas também abriu muitas portas. A gente disputa atenção com o mundo inteiro, mas, ao mesmo tempo, pode chegar em qualquer lugar do planeta. Para artistas como eu, que têm uma história construída e um público fiel, é um desafio nos renovarmos, mas também uma oportunidade de mostrar novas facetas. O mais importante é se manter verdadeiro e buscar sempre qualidade artística.

Novos projetos

Você é um artista versátil: cantor, compositor, instrumentista e também ator, com trabalhos importantes no cinema nacional. Há novos projetos nessa área ou agora o foco está apenas na música?

Recentemente, filmei o mais novo projeto da Anna Muylaert, 'Geni e o Zepelim', que deve chegar aos cinemas no próximo ano – inclusive ainda estou fazendo parte do elenco de 'A Melhor Mãe do Mundo', também dirigido pela Anna, e que estreou recentemente. Também atuo em 'Corrida dos Bichos', o novo filme de Fernando Meirelles. O cinema sempre foi uma paixão enorme na minha vida, uma forma de contar histórias de maneira diferente da música, mas que dialoga com ela de forma muito intensa. Estou sempre envolvido em trabalhos nessa área porque acredito que a atuação amplia meu olhar artístico, me permite viver outras realidades e compartilhar essas experiências com o público.

Como você avalia o atual momento do Brasil, os desafios enfrentados pela juventude e a luta por justiça social no País?

O Brasil é uma nação de contrastes, de riquezas e desigualdades. A juventude tem mostrado muita força, muita consciência, seja nas artes, seja nas ruas. Eu acredito que a música também é uma forma de luta, de conscientização. A gente ainda tem muito o que avançar em justiça social, em educação e em oportunidades, mas vejo uma geração que não se conforma, e isso me dá esperança.

Por fim, deixe um recado para quem vai curtir o seu show na Arena A TARDE...

Quero dizer ao público de Salvador que estou muito feliz em voltar a essa cidade que me acolhe desde sempre. Preparem-se para uma grande festa, um verdadeiro baile, com muita energia, música e celebração da vida. Vai ser uma noite especial, e espero todos vocês lá, de coração aberto, porque vai ser inesquecível. E ainda tem o momento especial de ser o aniversário do Grupo A TARDE, o que considero uma honra poder fazer parte dessa festa.

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