Maré de progresso

O avanço das opções de mobilidade, identificadas com o desenvolvimento e o controle de desigualdades, tem merecido proporcional gratidão, expressa em reeleições de representantes empenhados na causa de alcance iniludível.

Assim tem sido na Bahia, ganhando a população novo motivo de acreditar no uso inteligente e correto dos recursos públicos, ao autorizar, o governador Jerônimo Rodrigues, o início das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Para apoiadores e coligados do tupinambá, motivo de satisfação; se há quem reme contra a maré de progresso, uma oportunidade de repensar critérios, pois fica difícil buscar argumentos falaciosos diante da verdade modo cristalina.

O benefício ultrapassa a fronteira de Salvador, alcançando a região metropolitana, em viagem segura com perfil de conquistar o laurel de “histórica” – mais uma, sendo o sistema metroviário outra joia de referência no setor.

Grande parte dos três trechos inclui comunidades amparadas na justiça reparadora, que tem norteado escolhas do Partido dos Trabalhadores (PT), em metáfora de “enchente” a “inundar” espaços com boas ideias e práticas.

Ao servir em seus trechos, da Ilha de São João à Calçada, de Paripe a Águas Claras, o modal é capaz de superar, em conforto e velocidade, as idosas marias-fumaça, estacionando os trenzinhos de outrora em garagem onírica.

O percurso de 36 quilômetros, com previsão de 34 paradas, produz, em benfazeja complementariedade, o encaixe com bairros da capital de maior chance para acolhimento dos concidadãos, como Piatã e suas adjacências.

Ao ampliar o plano inicial, a fim de alcançar a prestigiada “orla atlântica” – como convencionou-se nomear –, o abençoado plano terá o condão de unir quem esteve secularmente desunido por força de interesses ardilosos.

Este horizonte de abranger uma grande área, aderindo tantas frações, também tem respaldo na palavra do ministro da Casa Civil, Rui Costa, uma das lideranças-símbolo da antecipação de um futuro antes inimaginável.