O fertilizante é nosso

Os arautos do desenvolvimento pedem o rufar de tambores, ao ribombar da boa notícia da hora: a retomada das fábricas de fertilizantes nitrogenados,sob a batuta da Petrobras, reativando o histórico chamado pela soberania nacional.

A semente da campanha vitoriosa pelo petróleo agora tem seu deslocamento, simbólico e prático, para um semelhante brado de sucesso: o fertilizante é nosso, graças ao avanço das tratativas com o grupo Unigel, ao qual foram arrendadas as unidades industriais.

Ocorreu, no ínterim, a suspensão das entregas aos investidores dos negócios agrícolas, em junho de 2023; diante da continuidade do impasse, o governo federal autorizou à gestão da companhia petroleira a buscar o acordo.

A medida agradou todos os setores envolvidos, dentro do escopo proposto por Brasília, qual seja, o de governar visando imperativos categóricos capazes de mobilizar recursos gerais, como é de prova o coordenador geral da Federação Única Dos Petroleiros, Deyvid Bacelar.

Não se conhece algarismo com potencial para dar conta com fidedignidade dos efeitos saudáveis para a economia, ao atualizar o Brasil a autonomia de fornecer ao mercado interno os compostos químicos contendo nitrogênio em grandes concentrações.

Embora se possa destacar, sem sombra, o crescimento acelerado das plantas adubadas com os “fermentos” nitrogenados,uma compilação de números animadores sugere análise qualitativa favorável ao projeto de reabertura das Fafens da Bahia e de Sergipe.

De bate-pronto, serão 2 mil e 400 empregos gerados nas duas instalações fabris a receberem, cada uma, investimentos de R$ 400 milhões, demandando serviços de manutenção, alimentos e transporte de pessoas cargas,contexto alvissareiro para as economias baiana e sergipana.

O piramidal ‘aquele abraço’ de comemoração por mais um tento de placa, assinalado pelo país, une cidadania e gestores, sem poderem queixar-se, sob nenhum prisma,os proprietários e acionistas de empreendimentos do agro, entre os beneficiados da louvável iniciativa.