FUGIDO?
Asilo na Argentina? PF encontra plano de fuga de Bolsonaro
Ato estava sendo planejado desde fevereiro de 2024
Por Redação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia planejado pedir asilo político para o presidente Argentina, Javier Milei, usando a justificativa de "perseguição política". O documento foi encontrado pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira, 20, no smartphone do ex-mandatário.
O ato estava sendo planejado desde fevereiro do ano passado, de acordo com informações da PF, com o intuito de impedir a aplicação de lei penal.
Além disso, os agentes também extraiu áudios e conversas com o pastor Silas Malafaia e o seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que haviam sido apagados do celular do ex-presidente.
"As mensagens demonstram que as sanções articuladas dolosamente pelos investigados foram direcionadas para coagir autoridades judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF) que atuam no julgamento da AP n° 2668-STF, com a finalidade de favorecer interesse próprio, qual a seja, impedir eventual condenação criminal do ex-presidente Jair Bolsonaro e demais réus", diz PF.
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Para os investigadores, as tentativas de articulação para intimidar autoridades brasileiras e atrapalhar os inquéritos que apuram a trama golpista.
O relatório da PF também apresenta os meta dados do documento de 33 páginas que indicam que o arquivo foi criado por um usuário chamado "Fernanda Bolsonaro", que também é o último autor do documento
PF indicia Jair Bolsonaro
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no âmbito sobre a obstrução das investigações da trama golpista que previa um golpe de estado no Brasil após o resultado das eleições de 2024.
Veja decisão na íntegra:
A PF investigava Eduardo por conta da sua atuação nos Estados Unidos, onde está desde março alegando "perseguição", onde articula pedidos de sanção contra o governo e autoridades brasileiras, a exemplo do Tarifaço e da execução da Lei Magnitskycontra o ministro Alexandre de Moraes.
O colegiado é responsável pela análise do caso porque o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, pertence à Primeira Turma.
Todos os réus respondem no Supremo pelos crimes de
- Organização criminosa armada;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça;
- Deterioração de patrimônio tombado.
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