BAHIA
“Ampliar e fortalecer”, diz Jerônimo sobre aporte no Planserv
Governador decretou na última sexta-feira, 3, aporte de R$ 26 milhões para atender a beneficiários do plano
Por Lula Bonfim e Eduardo Dias
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) disse nesta segunda-feira, 6, que o aporte de R$ 26 milhões decretado na sexta para atender a beneficiários do Planserv servirá para ampliar e fortalecer o plano de saúde dos servidores públicos estaduais e seus dependentes.
“É justo que quem paga o serviço tem que reclamar quando ele não atende a sua demanda. Mas nós temos um plano de saúde com meio milhão de vidas conveniadas, contratadas. Temos feito estratégias para garantir a sustentabilidade do plano. É preciso que façamos um comparativo de valores e a rede nossa. Em alguns municípios não temos estrutura de clínicas, hospitais suficientes para a gente poder conveniar e filiar. Então acaba sobrecarregando algumas cidades maiores", disse o governador, relatando queixas identificadas em cidades como Feira de Santana.
"Tivemos queixas em Feira de Santana de que em um turno inteiro os conveniados tiveram dificuldades de atender. A direção do Planserv atuou e nós temos feito isso o tempo todo. Se o Estado não fizesse esse tipo de parceria, a gente acaba penalizando os servidores. O Estado está fazendo a responsabilidade que é ampliar, fortalecer e garantir que o plano de saúde seja cada vez mais adequado aos servidores e seus familiares", pontuou Jerônimo.
O decreto financeiro só foi possível porque o governo conseguiu um superávit que não estava previsto no orçamento, liberando os R$ 26 milhões para que a gestão estadual aplicasse onde entendesse ser necessário.
Com a verba extraordinária, o governo Jerônimo pretende custear a prestação de assistência à saúde dos beneficiários do Planserv, que andavam reclamando de problemas no atendimento pelo plano.
Em fevereiro, o Portal A TARDE revelou que diversos usuários do plano de saúde voltado para os servidores estaduais estavam tendo atendimentos negados nos hospitais conveniados.
Na época, o Planserv justificou que a alta demanda pós-carnaval acabou gerando a superlotação das vagas reservadas aos beneficiários do convênio nas principais unidades de saúde de Salvador.
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