FERRY-BOAT
Após reajuste, vereador enviará ofício cobrando explicações à Agerba
Ouvidor-Geral da CMS considera acréscimo tarifário como "astronômico e desproporcional"
Após o anúncio do reajuste tarifário de 2,19% do sistema ferry-boat, o ouvidor-geral da Câmara Municipal de Salvador (CMS), vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), anunciou nesta terça-feira, 7, que vai encaminhar um ofício à Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações (Agerba) cobrando explicações sobre o tema.
"A Ouvidoria da Câmara está protocolando um documento na Agerba, pedindo informações e cobrando uma revisão dessa nova tabela tarifária", iniciou o comunista.
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Com a nova taxa, o acesso ao transporte hidroviário pode chegar a R$ 498 aos finais de semana para caminhões tipo jamanta. Outro aumento que também chama a atenção é o valor que será cobrado aos ciclistas, os que desejam se deslocar para a ilha usando o transporte aos finais de semana pagará R$ 36,70. O reajuste começa a valer a partir de quarta, 8.
O valor entrou no rol da lista de críticas colecionadas pela Internacional Travessias (ITS), que vem acumulando contrariedades de passageiros pela prestação do serviço. Em entrevista à imprensa, o parlamentar considerou o preço como “astronômico” e “completamente desproporcional”.
“[É] o aumento astronômico para quem vai de bicicleta. [...]. É um aumento completamente desproporcional e também há aumento para quem usa a bicicleta nos meios de semana, que vai sair da faixa de R$ 9 para R$ 21”, disse Vasconcelos.
O ouvidor-geral ressaltou que a Câmara se manifestará contra a decisão e assumirá o seu papel de legisladora diante da situação.
“A Ouvidoria da Câmara não vai se calar. Nós vamos interpelar em favor dos cidadãos, até porque a bicicleta deve ser estimulada por ser um meio de transporte não poluente, que diminui o fluxo do trânsito e melhora a fluidez e a saúde das pessoas, e nós não vamos aceitar um aumento tão astronômico como esse”, acrescentou.
Em contrariedade ao acréscimo, os ciclistas realizarão um protesto no próximo sábado, 11, no Terminal de São Joaquim, localizado na Cidade Baixa, reivindicando a correção do valor, segundo contou Augusto.
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