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Coronel “não vê problema” de PSD ter Presidências de Senado e Câmara

Otto Alencar e Eliziane Gama também são senadores do PSD que podem disputar Presidência

Publicado sábado, 09 de setembro de 2023 às 12:47 h | Atualizado em 09/09/2023, 13:56 | Autor: Lucas Franco
Angelo Coronel é senador desde 2019
Angelo Coronel é senador desde 2019 -

A um ano e meio das eleições para as Presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, os partidos ainda não definiram quem serão seus candidatos ou que candidatos de outras legendas irão apoiar.

Partido com o maior número de senadores, 15, o PSD tem entre possíveis nomes que podem se lançar na disputa o presidente estadual da legenda na Bahia, Otto Alencar (PSD-BA), a relatora da CPI dos atos golpistas de 8/1, Eliziane Game (PSD-MA), que tenta reunir a bancada feminina da Casa Legislativa, e Angelo Coronel (PSD-BA), que falou sobre o tema com o Portal A TARDE na manhã deste sábado, 9.

“Evidentemente tem uma longa estrada pela frente. Eu vou esperar mais, me reunir depois com a bancada do partido, que é o maior partido do Senado hoje, para ver a viabilidade do nosso nome, ou a indicação de um outro nome”, disse Angelo.

Senador desde 2019, Angelo já foi chefe de um parlamento, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nos anos de 2017 e 2018. “Quando eu entrei no Senado, há quatro anos e meio, eu lancei o meu nome sem conhecer ninguém. Naquela oportunidade praticamente só conhecia três ou quatro senadores, incluindo os dois da Bahia. A partir daí, a gente vem sempre conversando com colegas e tem um grupo que incentiva o nome de Angelo Coronel para presidir a Casa”, contextualiza o parlamentar.

O fato de o PSD ter também pretensões de disputar a Presidência da Câmara não seria um problema, alega Angelo. “Nada é impeditivo de o partido ter as duas Presidências, a da Câmara e a do Senado. Não há nada regimentalmente que impeça isso”, afirmou Angelo, citando seu conterrâneo na outra Casa, Antonio Brito (PSD-BA). “Evidentemente Brito está fazendo o trabalho dele na Câmara, como nós estamos fazendo o nosso trabalho no Senado, são eleições totalmente independentes”, justificou.

Angelo disse ainda que o nome a ser escolhido pela legenda, que atualmente preside o Senado com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), será defendido integralmente. “Se o nome da Eliziane ganhar densidade, pode ser o nome dela. Qualquer membro do partido que tem o seu nome viabilizado, contará com o meu voto. Nesse momento, eu torço pelo nome de Otto Alencar, desses que também têm condições de ser o futuro presidente”, concluiu.

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