VEREADORA DO PSDB
Cris Correia defende Ana Paula como vice de Bruno Reis na eleição 2024
Prefeito de Salvador deve tentar reeleição e partidos aliados disputam vaga em chapa majoritária
Por Lula Bonfim e Lucas Franco
Durante convenção partidária do PSDB, na manhã desta sexta-feira, 20, em um edifício empresarial no Caminho das Árvores, a vereadora de Salvador, Cris Correia (PSDB), defendeu que Ana Paula Matos (PDT) concorra novamente ao cargo de vice-prefeita da capital baiana na eleição do ano que vem.
“Eu acho que Bruno está muito bem acompanhado. Nossa secretária de Saúde e vice-prefeita tem feito um trabalho impecável em Salvador”, opinou a vereadora, que faz parte de uma legenda que dialoga por um possível nome de vice na chapa encabeçada pelo prefeito em 2024. “É aquele velho ditado, time que está ganhando não se mexe”, justifica.
No evento partidário no Caminho das Árvores, o deputado estadual Tiago Correia (PSDB) foi eleito presidente da legenda na Bahia, o que foi defendido por Cris. “Adolfo [Viana, deputado federal], que foi um excelente presidente, tem essa característica de diálogo e de construir pontes. Acho que Tiaguinho vai seguir dessa forma”, opina a vereadora.
Para Cris Correia, o processo de renovação do PSDB está em andamento. “Somos um partido tradicional que vinha protagonizando no cenário político nacional durante décadas”, afirmou a vereadora, que reconhece os insucessos recentes da legenda em pleitos por todo o Brasil. “Justamente pelo fato de a gente não ter tido candidato a presidente [da República], saímos desse lugar de protagonismo”, comenta. Em 2022, o PSDB teve a senadora paulista Mara Gabrilli, atualmente no PSD, como vice na chapa de Simone Tebet (MDB), que atualmente é ministra do Planejamento e Orçamento.
Um outro tema comentado por Cris Correia na entrevista coletiva foi a decisão do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), de declarar veto para novas filiações de parlamentares ao partido na capital baiana.
“O que foi anunciado [por Carlos Muniz] foi uma decisão partidária. Então, não existe essa de alívio ou não, porque já estava feito”, disse a vereadora, questionada se os quadros do PSDB se sentiram aliviados por não ganharem mais correligionários e com isso, dificuldades maiores em manter seus mandatos legislativos.
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