BAHIA
Deputados da Bahia lamentam morte de Carlos Pitta
Artista lidava há alguns anos com o progressivo agravamento do diabetes
Por Redação
O precoce falecimento do compositor, cantor, pesquisador e produtor musical Carlos Pitta, aos 70 anos, chocou a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Artista com a carreira centrada na temática nordestina, suas lendas e magia, ele lançou 16 discos, notabilizando-se também pela lhaneza de trato, simplicidade e disposição para ajudar e incentivar talentos novos. Carlos Pitta era também presente em discussões relacionadas com as artes na Bahia, leis de incentivo a cultura e afins, bem como em homenagens a personalidades artísticas ou da cultura popular de nossa terra.
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Em reverência à sua memória, o presidente da ALBA, deputado Adolfo Menezes, a deputada Fabíola Marsur (PSB) e o deputado Robinson Almeida (PT) apresentaram moções de pesar à Secretaria-Geral da Mesa, traçando perfis biográficos, destacando a sua carreira vitoriosa e solidarizando-se com seus familiares, amigos e milhares de fãs nesse momento de dor e separação. Entre outras autoridades, o governador Jerônimo Rodrigues e o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, também emitiram uma moção de pesar lamentando o falecimento do artista feirense.
Nas moções de pesar, entrevistas e pronunciamentos de parlamentares, foi unânime o elogio a Pitta não apenas com relação à sua atuação artística, mas também em sua postura de pessoa cordata e discreta, que mantinha a vida pessoal distante dos holofotes.
O artista lidava há alguns anos com o progressivo agravamento do diabetes – doença que gerou complicações e acabou ceifando a sua vida – enfrentando essas vicissitudes com o apoio dos familiares; mas poucos, além daqueles que integravam seu círculo mais íntimo, sabiam da extensão e gravidade do problema.
Daí a surpresa que se abateu sobre o Legislativo durante o recesso, afetando aos deputados estaduais e funcionários que muito o estimavam pela atenção, constância e educação.
Para os deputados Adolfo Menezes, Fabíola Mansur e Robinson Almeida, a perda de Carlos Pitta abre uma lacuna de difícil preenchimento no mundo artístico baiano, mas especialmente na área de pesquisa e produção musical – da música autêntica, de raiz, como ocorreu com as colaborações que teve em trabalhos com o “bardo do rio Gavião, o cantador Elomar Figueira Mello”. Ambos registaram em suas moções de pesar, “a imensa tristeza que sentiram com a morte desse amável e admirável artista”.
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