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Economista enxerga boas perspectivas para governo Jerônimo

Ao Isso É Bahia, Armando Avena falou também sobre expectativas com Haddad na Fazenda e Rui na Casa Civil

Publicado quarta-feira, 14 de dezembro de 2022 às 09:37 h | Autor: Lucas Franco
" A Casa Civil vai administrar o novo PAC e o Governo da Bahia tem projetos que podem ser incluídos", disse Armando Avena ao Isso É Bahia
" A Casa Civil vai administrar o novo PAC e o Governo da Bahia tem projetos que podem ser incluídos", disse Armando Avena ao Isso É Bahia -

O atual momento da política brasileira, com definições do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre os ministérios, é muito bom para a Bahia, acredita o economista Armando Avena.

Em entrevista ao programa Isso É Bahia, da Rádio A TARDE FM (103.9), Avena elogiou as recentes gestões estaduais e disse que o governador eleito, Jerônimo Rodrigues (PT), pegará um estado fiscalmente saudável, ainda que com servidores com expectativa por aumento.

“O chefe da Casa Civil será Rui Costa (PT). A Casa Civil vai administrar o novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] e o Governo da Bahia tem projetos que podem ser incluídos, como a ponte Salvador-Itaparica e a ferrovia Oeste-Leste. Além de a Bahia contar com Margareth Menezes no Ministério da Cultura”, opina Avena.

Para o economista, as unidades federativas do país sofreram com um problema da atual gestão federal, mas devem conseguir se recompor. “Foi grave terem tirado o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] dos combustíveis sem viabilizar para os estados uma maneira de recompor a arrecadação. Todos os estados começaram o ano com problemas na receita e isso não solucionou o problema dos combustíveis”, discorre o economista, que elogiou a PEC de Transição, aprovada no Senado na semana passada. “Sem ela, uma série de despesas hoje não entrariam no orçamento”, afirma, citando programas importantes para a população de baixa renda que precisa do amparo do Estado, a exemplo da Farmácia Popular e do Auxílio Brasil, que passará a ser chamado de Bolsa Família.

Fernando Haddad (PT), para Avena, foi uma decisão acertada para o Ministério da Fazenda. “Por um motivo simples: ele é um negociador nato e é da área moderada do PT. Ele é pragmático. O que chama atenção é que ele negocia. Não tenta se impor”, justifica. “Ele está montando uma equipe interessante. Bernardo Appy é especialista em reforma tributária e o Brasil precisa de uma reforma tributária”, conclui.

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