BAHIA
Jerônimo avalia situação de saída da ViaBahia: “Sob aguardo do TCU”
Governador voltou a falar sobre saída da concessionária que administra as BRS 116 e 324 no estado
Por Flávia Requião e Eduardo Dias
O governador Jerônimo Rodrigues voltou a falar nesta sexta-feira, 20, sobre a situação da concessionária ViaBahia, que administra as rodovias BRs 116 e 324 no estado. A empresa teve o contrato rompido com o governo federal após acordo entre as partes no Tribunal de Contas da União (TCU).
De acordo com o gestor, a negociação no TCU para o rompimento do contrato foi difícil, mas que a atuação da Assembleia e do próprio governo foi fundamental para o fim da concessão.
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“Foi uma negociação difícil da ViaBahia com o governo federal, são duas BR’s importantes para a gente. Nós temos a movimentação muito necessária da Assembleia Legislativa e eu também coloquei à mesa diversas vezes…foi um dos principais temas, da fornecedora de energia elétrica e da ViaBahia, eu coloquei nos primeiros dias meus ao presidente Lula. Todos nós que utilizamos da BR-324 com fluxo muito grande e a resposta foi dada no sentido de desfazer o contrato, pagar a multa, que o governo está tratando qual é o valor junto ao TCU. Está tudo sob aguardo do TCU, eu confio muito que nenhum centavo vai ser usado fora da necessidade", afirmou Jerônimo.
Durante evento em que entregou R$ 1 milhão em equipamentos para Esquadrões de Motociclistas da Polícia Militar, o governador destacou ainda encontro com o relator do processo no TCU, onde pediu atenção para que o serviço prestado não seja afetado até que outra concessão seja feita.
“Eu estive recentemente com o ministro e ex-governador Anastásia, que é o relator desse processo no TCU e eu fui pedir que, durante esse período que a ViaBahia fosse afastada, a gente não baixasse a qualidade do que está sendo oferecido, a exemplo de guinchos, ambulâncias, energia, que é paga pela concessão. Não podemos ter um apagão nesses locais", disse o governador.
O que precisar do Estado da Bahia a PGE vai achar uma forma jurídica para que a gente não faça nada fora do tom, o TCE também ajudará a pensar um formato. Enquanto dure o processo de construção da nova licitação de concessão, e depois, a gente tenha uma salvaguarda. A gente tem agora a virada do ano, carnaval, um São João pela frente e espero que em 2025 a gente possa ter um cuidado com quem utiliza as vias e encontre uma empresa que dê conta e responda a nossa necessidade.
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