ELEIÇÕES
Mesmo inelegível, Roma diz que Bolsonaro disputará presidência em 2026
Presidente do PL Bahia comparou o caso de Bolsonaro com os dos seus antecessores
Por Redação
Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaroé a aposta do PL para as eleições de 2026, de acordo com o presidente da sigla na Bahia, João Roma. O ex-ministro da Cidadania ainda chamou o político de “perseguido” após o resultado do inquérito do 8 de janeiro, que teve o sigilo derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"São muitos elementos que fazem todos os partidários dele acreditarem na aptidão para a eleição daqui a dois anos. Fica difícil explicar porque um presidente que fez reunião com embaixadores não pode disputar uma eleição, se Dilma foi impeachmada e pode disputar uma eleição, Lula foi condenado e ser eleito", comparou Roma.
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O ex-ministro da Cidadania ainda chamou o político de “perseguido” após o resultado do inquérito do 8 de janeiro, que teve o sigilo derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“O episódio do inquérito mostra à população Bolsonaro perseguido. Nunca vi tanto inquérito com Alexandre de Moraes; só não tem ritos nem liturgia judicial, mas inquérito tem demais”, disse.
O dirigente partidário também voltou a defendero ex-presidente sobre a relação de Bolsonaro com os planos golpistas que incluíam o planejamento de assassinar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
"O que se viu naquele momento foram pessoas com ânimos acirrados, mas tenho total confiança que não partiu do presidente Bolsonaro nenhuma manifestação nesse sentido. Eu vi o presidente repreendendo comentários aleatórios que surgiam, de pessoas nas ruas de que não iria admitir isso ou aquilo sobre golpe", comentou o ex-ministro.
João Roma também reiterou que é pré-candidato ao governo da Bahia em 2026. "Durante esse ano de 2025, farei uma série de eventos e visitas pela Bahia para levantar nossas bandeiras. Precisaremos ter muitas interlocuções nessa Bahia, pois o que ocorrerá aqui no estado será um reflexo do que ocorre no Brasil. E aqui o caminho do PL é reforçar a eleição do presidente Bolsonaro", concluiu.
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