REAJUSTE DOS PROFESSORES
Muniz diz que reivindicações seriam aprovadas se dependesse dele
Câmara aprovou reajuste de 8%. Categoria queria 20% e protestou
Por João Guerra e Lucas Franco

Minutos depois em que a Câmara aprovou o reajuste de 8% para os servidores municipais do magistério público ativos e dos proventos dos inativos e pensionistas, na tarde desta terça-feira, 12, o presidente da casa, Carlos Muniz (PSDB), disse entender o ponto de vista da categoria, mas alegou não poder fazer algo a respeito.
"Infelizmente, as reivindicações deles no total não foram aprovadas. Se fosse por mim, seria. Mas o principal problema é o ajuste financeiro que o governo [Prefeitura de Salvador] disse que não tem condições de fazer da forma como os professores merecem", disse o vereador tucano sobre a aprovação do Projeto de Lei 142/23 e os protestos que aconteceram no entorno da casa legislativa.
A categoria queria reajuste de pelo menos 20% e mais transparência da Prefeitura de Salvador para a checagem do valor recebido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que vem do Governo Federal e auxilia prefeituras a manter a educação básica.
Carlos Muniz disse ainda que prevê um mês movimentado na Câmara. "No final de junho se dá o recesso. Nós pretendemos fazer a reunião de líderes amanhã [terça-feira, 13] às 15h30, para justamente definir o que será debatido até o dia 28 e o que será votado na Câmara", disse o presidente da Câmara.
"Tem por exemplo o Projeto Executivo, a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias]. Espero que seja votado antes, no dia 27, para que possamos adiantar o que puder ser adiantado em relação a todos os projetos", concluiu.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes