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Muniz diz que reivindicações seriam aprovadas se dependesse dele

Câmara aprovou reajuste de 8%. Categoria queria 20% e protestou

Publicado segunda-feira, 12 de junho de 2023 às 17:33 h | Atualizado em 12/06/2023, 19:00 | Autor: João Guerra e Lucas Franco
"Espero que seja votado antes, no dia 27", disse Carlos Muniz sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias
"Espero que seja votado antes, no dia 27", disse Carlos Muniz sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias -

Minutos depois em que a Câmara aprovou o reajuste de 8% para os servidores municipais do magistério público ativos e dos proventos dos inativos e pensionistas, na tarde desta terça-feira, 12, o presidente da casa, Carlos Muniz (PSDB), disse entender o ponto de vista da categoria, mas alegou não poder fazer algo a respeito.

"Infelizmente, as reivindicações deles no total não foram aprovadas. Se fosse por mim, seria. Mas o principal problema é o ajuste financeiro que o governo [Prefeitura de Salvador] disse que não tem condições de fazer da forma como os professores merecem", disse o vereador tucano sobre a aprovação do Projeto de Lei 142/23 e os protestos que aconteceram no entorno da casa legislativa.

A categoria queria reajuste de pelo menos 20% e mais transparência da Prefeitura de Salvador para a checagem do valor recebido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que vem do Governo Federal e auxilia prefeituras a manter a educação básica.

Carlos Muniz disse ainda que prevê um mês movimentado na Câmara. "No final de junho se dá o recesso. Nós pretendemos fazer a reunião de líderes amanhã [terça-feira, 13] às 15h30, para justamente definir o que será debatido até o dia 28 e o que será votado na Câmara", disse o presidente da Câmara.

"Tem por exemplo o Projeto Executivo, a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias]. Espero que seja votado antes, no dia 27, para que possamos adiantar o que puder ser adiantado em relação a todos os projetos", concluiu.

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