BAHIA
Prefeitura de Salvador abre vagas para Operação Chuva; confira quais
Ação visa reforçar o quadro de servidores da Codesal
Por Anderson Ramos e Vinicius Portugal | Portal Massa!
![Diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macedo](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Prefeitura-de-Salvador-abre-15-vagas-para-Operacao0130693500202502121028-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FPrefeitura-de-Salvador-abre-15-vagas-para-Operacao0130693500202502121028.jpg%3Fxid%3D6553764%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739384222&xid=6553764)
A Prefeitura de Salvador anunciou, nesta quarta-feira,12, a abertura de 15 vagas através do Processo Seletivo Simplificado (Reda) para a contratação temporária de profissionais que atuarão durante a Operação Chuva 2025. A ação, que é realizada por meio da Secretaria Municipal da Gestão (Semge), visa reforçar o quadro da Defesa Civil (Codesal) da capital baiana.
As vagas abertas são para as funções de geólogo (3 vagas), engenheiro civil (9 vagas) e arquiteto (3 vagas), com contratação por prazo determinado, de março a agosto de 2025.
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“Nós temos uma cidade com uma topografia extremamente complexa, com uma geologia extremamente desafiadora. Claro que já contamos com o nosso quadro técnico dentro da nossa estrutura—engenheiros civis, engenheiros agrônomos, engenheiros eletricistas, meteorologistas, estatísticos, geólogos—mas, obviamente, que nesse momento de chuvas, nossa atenção redobra”, afirmou o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macedo, nesta quarta,12), em entrevista ao Grupo A Tarde.
“A quantidade de solicitações é maior, a quantidade de situações de risco também é maior e, por esse motivo, a Prefeitura de Salvador, por meio da Codesal, amplia o seu quadro. A seleção é feita pela Secretaria de Gestão, que é responsável pelo processo seletivo, para que possamos contar com mais profissionais e atender rapidamente à população de Salvador”, complementou.
Sosthenes também classificou como absurdo o fato de o radar do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas (Cemaden) estar fora de funcionamento há mais de um ano. O equipamento é essencial para prever o volume das chuvas e evitar catástrofes.
Segundo o diretor-geral, a responsabilidade é do governo federal, porém a prefeitura segue trabalhando para viabilizar o funcionamento do radar, que é de extrema importância para a prevenção de desastres.
“Infelizmente, essa é uma questão federal. Já notificamos o Cemaden não apenas dezenas, mas centenas de vezes por esse motivo. Estamos, inclusive, encaminhando uma notificação ao Tribunal de Contas da União, para que ele possa, como órgão de controle externo, também cobrar providências. O próprio Ministério Público Federal (MPF) já vem cobrando soluções do Cemaden”, afirmou Sosthenes.
“É um absurdo, porque, quando fazemos nossa análise climática com os satélites, conseguimos uma previsibilidade. No entanto, com o radar, a segurança e a certeza de que a operação será realizada da melhor forma possível são muito maiores. A imagem se torna mais precisa. Portanto, essa não é apenas uma demanda da Defesa Civil de Salvador, mas de todas as Defesas Civis do país”, concluiu.
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