5 PARTIDOS
Presidente do MDB não vê novo bloco do centrão como resposta ao UB/PP
Alex Futuca disse enxergar que altos e baixos da política fazem com que partidos busquem proteção
Por Lucas Franco
Anunciada essa semana, a formação de um novo bloco que pode dividir o centrão na Câmara Federal, composto por Republicanos, MDB, PSD, Podemos e PSC, não foi uma resposta à tentativa de União Brasil e PP de buscar uma federação, é o que afirma o presidente estadual do MDB, Alex Futuca, em entrevista ao Portal A TARDE, durante evento de entrega da Base Náutica da Penha, neste sábado, 1°.
“Não vejo dessa forma [como uma provocação ao União Brasil e PP]. Na vida, como na política, a gente vive altos e baixos. Você planeja um crescimento, mas deve estar preparado também para o partido não obter o sucesso desejado. A gente tem que aprender a viver com altos e baixos”, justifica o dirigente partidário, que também é presidente da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento Básico (CERB).
“Essa questão de formação de bloco de partidos, eu encaro de uma forma muito natural. A formação de blocos se dá por conta de fortalecimento político dos partidos. Eu encaro de forma natural e na política, a formação de blocos vem a fortalecer os partidos que compõem o bloco”, concluiu Futuca.
Juntos, os partidos Republicanos, MDB, PSD, Podemos e PSC somam 142 das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados. A informação sobre o “blocão” surgiu na semana seguinte ao anúncio de que União Brasil e PP não conseguiriam formar a federação. Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) disse na última sexta-feira, 31, que ainda acredita na federação entre seu partido e o Progressistas.
Eleições municipais
Futuca afirmou que o MDB tem intenção de ter candidaturas próprias em pequenas, médias e grandes cidades da Bahia, sem citar nomes. Para o dirigente partidário, será preciso definir com os outros partidos da base quais cidades terão candidaturas. “Para que a gente faça o governo ter o maior número de prefeituras possível”, justifica.
“Onde não houver possibilidade de ter uma candidatura própria, obviamente devemos sentar com os partidos que compõem a base do governador, para a gente formar uma aliança que tenha sucesso nas urnas. Isso aí é fundamental”, conclui. Correligionário de Futuca, o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, já se colocou à disposição de concorrer ao cargo de prefeito de Salvador, mas apenas se a base do Governo do Estado tiver chapa única.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes