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“Quem investigou foi o governo Lula”, garante Wagner sobre fraudes no INSS

Senador falou sobre esquema fraudulento e criticou tentativa de instalação de CPI do INSS

Por Lula Bonfim e Eduardo Dias

23/05/2025 - 12:29 h
Wagner afirmou que não assinou e nem assina pedidos de CPI
Wagner afirmou que não assinou e nem assina pedidos de CPI -

O senador Jaques Wagner afirmou que não vai assinar requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) voltada para investigar os descontos fraudulentos descobertos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e defendeu que as investigações devem ser feitas por órgãos e instituições competentes.

“Quem investigou chama-se o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quem investigou, cortou contribuição, está fazendo, que é a justiça que faz isso, a punição dos que trambicaram e roubaram, que é um crime hediondo, os nossos velhinhos, os nossos aposentados. Os outros estão atrás de barulho. O governo do presidente Lula já está tratando da devolução do dinheiro. Ou seja, os caras estão vindo com o milho, eu já estou seguindo com o fubá e o cuscuz, pronto”, afirmou o senador.

Fraude no INSS

Em 2025, foi descoberto um vasto esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), revelado pela "Operação Sem Desconto", conduzida pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União.

Entre 2019 e 2024, diversas entidades associativas realizaram descontos não autorizados em aposentadorias e pensões, prometendo serviços que não eram efetivamente prestados. Estima-se que cerca de 9 milhões de beneficiários tenham sido lesados, com prejuízos que ultrapassam R$ 6,3 bilhões. A investigação resultou em mais de 200 mandados de busca e apreensão em 13 estados e no Distrito Federal, além da apreensão de bens de alto valor, como veículos de luxo, joias e dinheiro em espécie.

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O escândalo teve repercussões políticas significativas. O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão após negar previamente a existência de irregularidades. O ministro da Previdência, Carlos Lupi, também deixou o cargo por não ter tomado medidas diante de alertas sobre as fraudes.

Além disso, o caso envolveu o irmão do presidente Lula, Frei Chico, líder de uma das entidades suspeitas de receber recursos indevidamente. Em resposta, o governo federal anunciou medidas para ressarcir os prejudicados, incluindo notificações pelo aplicativo Meu INSS e atendimento presencial nos Correios a partir de 30 de maio. O escândalo gerou debates no Congresso, com a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para aprofundar as investigações.

Instalação de CPI

Segundo Wagner,os pedidos de instalação de uma CPI para investigar os descontos não passa de "politicagem" e fofoca.

“Isso é porque o pessoal está querendo viver de fofoca. Não tem esse papo que não quer investigar. Quem é que investigou? A CPI saiu por quê? Montaram na investigação feita pela Polícia Federal para querer fazer palco e palanque político. Aí para mim isso não contribui para o Brasil", disse.

“Por mim, se quiser colocar, coloque. Eu não vou assinar como não assino CPI. Muita CPI acaba virando palanque eleitoral e não investigação do que interessa. Quem sabe investigar bem é Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal, que são as polícias judiciárias, vamos dizer. O pessoal que está querendo fazer CPI não vai investigar nada, vai ficar fazendo ataque e contra-ataque perante as câmaras de televisão", pontuou Wagner.

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Tags:

fraudes no inss governo Lula INSS

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